INSS diz que atendimento das agências e pagamentos de benefícios estão garantidos

INSS diz que atendimento das agências e pagamentos de benefícios estão garantidos

Bloqueio de orçamento federal e alta das despesas previdenciárias não vão afetar pagamento dos benefícios, garante instituto

R7

Aumento de despesas previdenciárias atingiu R$ 9,2 bilhões

publicidade

O Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) afirmaram  nesta terça-feira (6) que o bloqueio do orçamento do governo federal não vai provocar o fechamento de agências e que o pagamento dos segurados está garantido. 

No último dia 22, o governo federal anunciou bloqueio adicional de R$ 5,7 bilhões e o total de recursos congelados subiu para R$ 15,4 bilhões. Segundo o Ministério da Economia, houve um aumento atípico e acima do esperado das despesas obrigatórias com benefícios previdenciários de R$ 9,2 bilhões na ótica financeira e de R$ 13 bilhões na ótica orçamentária.

Em nota, o INSS informou "que as restrições orçamentárias impostas neste fim de ano não ocasionarão interrupção dos serviços aos segurados. E que não haverá fechamento das unidades. O atendimento ao público está mantido", afirmou o texto.

"Reforçamos também que todos os pagamentos dos benefícios operacionalizados pelo INSS, como aposentadorias, pensões, benefícios por incapacidade, além dos assistenciais (como o BPC), entre outros, estão assegurados", acrescentou a nota.

Pela proposta orçamentária aprovada pelo Congresso, as despesas com benefícios somariam R$ 756,8 bilhões neste ano. Com a redução da fila do INSS, o valor deverá atingir R$ 764,4 bilhões.

O governo espera autorização do TCU (Tribunal de Contas da União) para emitir um crédito extraordinário de R$ 7,6 bilhões, fora do teto de gastos que limita a expansão das despesas, para o pagamento com benefícios previdenciários.

"Para cumprir o dispositivo constitucional do teto, o Ministério da Economia foi obrigado a promover um bloqueio adicional nos limites orçamentários e financeiros de todos os ministérios. Com isso, despesas importantes que seriam realizadas neste ano ou no começo de 2023 não poderão mais ser empenhadas e praticamente todas as despesas discricionárias que seriam pagas em dezembro estão suspensas", informou o ministério.

A Pasta também afirmou que garantirá o pagamento de todas as despesas obrigatórias, tais como aposentadorias, pensões e outros benefícios do INSS, benefícios assistenciais como o BPC e o Auxílio Brasil, Seguro Desemprego, a folha dos servidores públicos, dentre outras.


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895