IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, afirma IBGE

IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, afirma IBGE

Resultado foi influenciado pela queda no grupo dos Transportes

Correio do Povo

Atualmente, tarifa na Capital é de R$ 4,80

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,16% em outubro, após ter recuado 0,37% em setembro, informou na manhã desta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,80% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 6,85%.

Assim como no mês anterior, somente três dos nove grupos do IPCA-15 tiveram queda de preços. Em outubro, essas retrações foram em Transportes (-0,64%), Comunicação (-0,42%) e Artigos de residência (-0,35%). No lado das altas, as maiores variações vieram de Vestuário (1,43%) e Saúde e cuidados pessoais (0,80%).

Após registrar queda de 0,47% em setembro, Alimentação e bebidas subiu 0,21% em outubro. Os demais grupos ficaram entre o 0,19% de Educação e o 0,57% de Despesas pessoais. 

Assim como em setembro, a queda do grupo Transportes (-0,64%) deve-se ao recuo no preço dos combustíveis (-6,14%). Etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%) tiveram seus preços reduzidos no período de referência do índice. Houve queda também em ônibus urbano (-0,60%), com a redução dos preços das passagens aos domingos em Salvador (-6,38%), a partir de 11 de setembro.

Ainda em Transportes, no lado das altas, destacam-se as passagens aéreas (28,17%), cujos preços aceleraram em relação a setembro (8,20%). Em ônibus intermunicipal (0,42%), houve reajuste de 12,00% em Fortaleza (7,52%), a partir de 1º de setembro, e de 5,00% em Porto Alegre (2,39%), a partir de 4 de outubro. Outros subitens importantes, como emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%) seguem em alta.

Outro grupo em queda em outubro foi Comunicação (-0,42%), cujo resultado foi influenciado pela redução nos pacotes de acesso à internet (-1,69%) e nos planos de telefonia móvel (-1,35%). Além disso, houve queda nos preços dos aparelhos telefônicos (-0,87%). Vale lembrar que a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, fixou um limite para a alíquota máxima de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações.

Em Habitação (0,28%), a energia elétrica subiu 0,07% em outubro. Outro subitem com alta foi taxa de água e esgoto (0,39%), em função do reajuste médio de 13,22% aplicado em uma das concessionárias de Porto Alegre (3,36%), a partir de 29 de setembro.


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