Leite mostra confiança na permanência da GM em Gravataí

Leite mostra confiança na permanência da GM em Gravataí

Governador do RS esteve em São Paulo e conversou com a diretoria da empresa

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Governador esteve reunido com presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, em São Paulo

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou nesta quarta-feira de uma reunião em São Paulo com a diretoria da General Motors (GM) sobre a continuidade das operações da empresa no Estado, mais especificamente em Gravataí. Nessa terça, funcionários protestaram contra a postura da companhia, que ameaça deixar o território gaúcho. Em entrevista à Rádio Guaíba, Leite disse que está otimista sobre a permanência da GM na cidade da região Metropolitana. 

"O que foi transmitido para nós é que a empresa opera de maneira deficitária há cinco anos. O mercado que eles têm na América Latina corresponde a 5% do mercado global. Ele estão sendo demandados para o equilíbrio das operações, que passa pela redução dos custos. Há uma boa perspectiva nas negociações com os sindicatos e eu estou confiante de que a planta de Gravataí se manterá atraente com a continuidade da General Motors aqui", disse Leite.   

Conforme Leite, está programado pela General Motors uma investimento de R$ 1,5 bilhão na planta de Gravataí para estabelecer a produção de dois novos veículos. "Aqui em São Paulo, eles estão com projeção de investimentos, mas estão em negociações com o governo do estado. O investimento é importante porque é o que mantém a empresa no mercado, ou seja, ter produtos novos que sejam atraentes para os consumidores. Nós, de certa forma, nos relacionamos com o acerto de São Paulo, porque se não conseguirem viabilizarem esses recursos, eles deixarão de produzir aqui no Rio Grande do Sul, já que no nosso Estado apenas dois veículos são fabricados", acrescentou.  

Nova reunião em Gravataí 

O governador gaúcho, no entanto, reiterou seu otimismo na permanência da GM e vê com boas perspectivas as negociações iniciadas com os sindicatos. "Estamos ajustando para os próximos dias uma reunião com a GM em Gravataí. É natural que haja um impasse nesta questão. Até existe uma dicotomia porque o salário para quem paga é muito e o salário para quem recebe é pouco. Conversamos com a diretoria da empresa e estamos à disposiçao para dialogar com os sindicatos, mas a relação é entre eles. Nós não podemos avocar para o governo do Estado uma relação que não é nossa", explicou.   

Leite admitiu que uma eventual saída da GM teria um impacto importante para o Rio Grande do Sul. Ele garantiu que está disposto a melhorar as condições de competitividade do Estado. "O que foi nos passado é que somos um estado acolhedor. Foram pontuadas algumas questões, principalmente de cunho logístico. São temas que estamos debatendo, até porque queremos garantir a continuidade das operações de forma atraente", ponderou. 

Pagamento de janeiro 

Questionado sobre o pagamento dos salários de janeiro, Eduardo Leite afirmou que o governo está fechando os números para realizar o pagamento da folha. "Entramos este ano com 15 folhas de pagamento para serem honradas, isso talvez seja inédito. As receitas foram consumidas pelo governo anterior, que decidiu antecipar o pagamento de ICMS e IPVA. É uma receita que deixou de existir para nós. Estamos trabalhando para amanhã anunciar de que forma se dará o pagamento de janeiro", disse. 

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