Lula diz que deve “prestar contas” ao povo pobre e não aos banqueiros

Lula diz que deve “prestar contas” ao povo pobre e não aos banqueiros

Presidente tem intensificado críticas ao Banco Central pela manutenção dos juros altos

Estadão Conteúdo
Presidente tem intensificado críticas ao Banco Central pela manutenção dos juros altos

Presidente tem intensificado críticas ao Banco Central pela manutenção dos juros altos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não precisa 'prestar contas a nenhum ricaço' e a 'nenhum banqueiro' no Brasil e disse que seu dever nesse sentido é com o 'povo pobre'.

A declaração ocorreu durante solenidade em Salvador, na Bahia, nesta segunda-feira, 01. Na ocasião, Lula criticou gestões anteriores que, segundo ele, teriam paralisado obras iniciadas nos seus primeiros mandatos. 'Esses canalhas pararam as obras e não fizeram, num total desrespeito às necessidades do povo desse país. É por isso que eu tenho dito que eu não quero governar o País, eu quero cuidar desse País', declarou.

Lula prosseguiu: 'Eu quero cuidar como a gente cuida de qualquer coisa que a gente ama, de qualquer coisa que a gente gosta, porque eu também aprendi que aquilo que os olhos não veem, o coração não sente'.

Em seguida, o presidente mencionou as suas viagens pelo Brasil e, então, criticou os mais ricos e os bancos. 'Quando eu vejo a cara de vocês, quando eu vejo a alegria de vocês, quando eu vejo a raiva de vocês, às vezes, eu falo: graças a Deus, eu enxerguei o meu povo e é para ele que eu tenho que fazer as coisas neste País. Eu não tenho que prestar contas a nenhum ricaço neste País, eu não tenho que prestar contas a nenhum banqueiro neste País', disse.

O presidente acrescentou: 'Eu tenho que prestar contas é ao povo pobre e trabalhador deste País, que precisa que a gente tenha cuidado e que a gente cuide deles'.

Nos últimos dias, Lula tem repetido acusações aos bancos de 'ganhar dinheiro com juros altos', por conta da decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 10,50%. O presidente também tem levantado suspeitas de supostos ataques especulativos ao real, o que teria como resultado a alta do dólar.

A moeda americana fechou esta segunda com uma alta de 1,16%, em R$ 5,6533, a maior cotação desde 10 de janeiro de 2022. O real apresenta o pior desempenho entre seus pares latino-americanos.


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