Manutenção de vetos evita novos impostos, diz Levy

Manutenção de vetos evita novos impostos, diz Levy

Para ministro, votação foi uma mostra de maturidade do Brasil

Agência Brasil

Para ministro, votação foi uma mostra de maturidade do Brasil

publicidade

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quarta-feira que a manutenção - pelo Congresso Nacional - dos vetos da presidenta Dilma Rousseff a projetos que aumentavam gastos do governo evitaram a introdução de novos impostos no bolso do contribuinte. "(A presidente) vetou porque era (preciso) evitar novos impostos", disse Levy, ao fazer uma palestra no Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.

Deputados e senadores mantiveram na madrugada desta quarta-feira os vetos a projetos que tratavam do fim do Fator Previdenciário e ao que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Foram mantidos também outros 22 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da presidenta Dilma Rousseff a diversos projetos de lei.

Segundo Levy, o Brasil (por meio do Congresso Nacional), "deu uma mostra de maturidade com a votação". O ministro da Fazenda disse também que o sucesso aconteceu graças ao empenho da presidenta Dilma Rousseff em favor da manutenção dos vetos. Para Levy, se os vetos fossem derrubados, haveria o risco de o aumento de gastos onerar "o bolso do contribuinte".  

O ministro disse que a sociedade brasileira tem de ter consciência de que, sempre que há uma despesa, é necessário aumentar os impostos para manter a estabilidade fiscal. Segundo ele, é importante que o Brasil obtenha avanços em favor da diminuição da desigualdade de renda, mas é necessário também que haja atenção para os custos custos tributários decorrentes dessa decisão. 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, criticou  (durante o seminário)  o ajuste proposto pelo governo que inclui a proposta de aprovação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para custear a Previdência Social. Em resposta, Levy disse que comunga com as palavras do presidente da OAB, mas acrescentou que é preciso que o Brasil tenha uma estratégia para quitar despesas. "Defendo o crescimento e manutenção do emprego. Por isso, faremos tudo que for necessário (para que o Brasil cresça)", disse. E acrescentou: "Temos de ter uma estratégia a seguir. A segurança jurídica é fundamental. O equacionamento tanto das despesas, quanto de uma eventual forma institucional de garantir os recursos são elementos indispensáveis para o crescimento econômico", disse.


Empreendedor criou negócio para oferecer a receita ‘perfeita’ de xis em Porto Alegre

Quinta unidade inaugurada desde 2020 tem no cardápio lanches, petiscos e pratos

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895