Menu POA questiona as verbas federais para a reconstrução do RS

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Participaram Any Ortiz, Claudio Goldsztein, Júlia Tavares, Luis Carlos Heinze, Luis Carlos Camargo Galeazi, e Marcel van Hattem

Paula Maia

MenuPOA : "E as verbas para a reconstrução de Porto Alegre, quando chegarão?" E/D: Luiz Carlos Camargo Galeazi, Sen Luis Carlos Heinze, Júlia Tavares, Dep Fed Any Ortiz e Dep Fed , Marcel Van Hattem

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O MenuPOA desta semana teve como tema "E as verbas para a reconstrução de Porto Alegre, quando chegarão?", o encontro realizado no Palácio do Comércio, sede da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), no Centro Histórico da Capital teve a participação da deputada Federal Any Ortiz, do presidente do Conselho do Instituto Floresta, Claudio Goldsztein, da Secretária de Desenvolvimento Econômico e vice-presidente da ACPA, Júlia Tavares, do senador Luis Carlos Heinze, do conselheiro Fiscal da ACPA Luis Carlos Camargo Galeazi, e do deputado federal Marcel van Hattem.

A presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert ressaltou que o encontro, mais uma vez, discute temas essenciais para a Capital. Durante a mediação, a secretária e Júlia Tavares destacou que o Estado tem uma contribuição significativa com o PIB do Brasil e que nesse momento precisa de ajudar federal e internacional. "Tivemos em Porto Alegre no mês de maio 2,500 vagas de trabalhos perdidas, esse é o pior índice deste a pandemia. Em abril tivemos o recorde de emprego na cidade. Vinhamos em uma crescente e a enchente veio para mudar a perspectiva das coisas”, observou lembrando que a Capital teve 45 mil empresas atingidas e três mil conseguiram o Pronampe – programa federal para apoiar os pequenos negócios afetados pelas enchentes.

A deputada Ane Ortiz destacou que o Estado é a quarta potencia nacional e afirmou que existe uma grande cobrança para que o governo federal acelere o repasse de recursos. “Para o estado continuar sendo forte vai precisar de ajuda e de recursos ao fundo perdido", afirmou.

O senador Heinze considerou que os financiamentos precisam ser liberados. “ É muita burocracia para liberar os recursos. A queixa é que o dinheiro está sendo destinado para quem não precisa, quem tem garantia. Muitas empresas não têm garantia real para oferecer. Os 80 municípios que foram atingidos no Estado precisam, urgentemente, de uma solução, e é o que a bancada federal, Câmara e Senado, está fazendo nesse momento”.

Galeazi declarou que se fosse esperar a verba federal não teria reaberto a sua empresa no 4º Distrito da Capital. “Infelizmente, o governo está dando dinheiro para quem não precisa. Para nós foi oferecido uma linha de crédito, e quando fomos ver o que isso implicava resolvemos pagar com recursos próprios”. Ele ainda observou que das 45 mil empresas atingidas, 22 mil estão localizadas no 4º Distrito. “Nós precisamos de dinheiro a fundo perdido, não com cobrança de juros”.

O deputado federal Marcel van Hattem também levantou a questão da dívida pública do Estado, considerando que ela poderia ter sido anulada em votação. “Do lado que deveria partir a maior solidariedade, nós não estamos vendo”, declarou afirmando que a empregabilidade precisa ser tratada com urgência.

Goldsztein sublinhou a velocidade da iniciativa privada em organizar ações que beneficiaram e ajudaram a população durante a crise. “O principal papel do Instituto Floresta e das entidades associativas é cobrar, provocar, fazer questionamentos e mobilizar a sociedade civil para tentar entender e cortar caminhos”, considerou.

O presidente do Conselho do Instituto Floresta ainda considerou a importância do tema de dragagem do Guaíba e desassoreamento afluentes.


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