Mercados asiáticos desabam ante nervosismo mundial
Bolsas europeias operam com baixas expressivas nesta sexta-feira
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A quinta-feira foi de muitas perdas nas bolsas mundiais, com baixas superiores a 6% provocadas pelos temores de uma recessão mundial e sobre a capacidade de financiamento dos bancos, como na crise de 2008. O petróleo seguia em queda, afetado pela fragilidade da economia dos Estados Unidos, maior consumidor mundial.
O barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em setembro perdia 1,05 dólar, a US$ 81,33. O barril de Brent do mar do Norte para entrega em outubro cedia 68 centavos, a 106,31 dólares.
As estatísticas sobre a economia americana divulgadas na quinta-feira - aumento dos pedidos de seguro-desemprego, queda nas vendas em julho e baixa da atividade industrial - afetaram a confiança dos investidores.
No contexto de muito nervosismo, o ouro continua batendo recordes. A cotação do metal em Hong Kong durante a manhã era de 1.837,50 dólares a onça. O ouro superou pela primeira vez a barreira de US$ 1.800 em 11 de agosto.
Europa repete tendência de queda
As bolsas europeias operavam em baixa acentuada na manhã desta sexta-feira, em mais uma onda de nervosismo nos mercados. Pouco antes das 8h30 GMT (5h30 de Brasília), Londres cedia 2,20%, Frankfurt 3,28%, Paris 2,42%, Madri 3,01% e Milão 2,39%.
Os valores bancários seguiam afetados. Em Paris, a ação do BNP Paribas cedia 3,77%, o título do Société Générale 3,33% e a do Crédit Agricole 2,22%. Na Ásia, Tóquio fechou em queda de 2,51%, Hong Kong perdeu 3,08%, Seul 6,22% e Sydney 3,51%.
Na quinta-feira, as principais bolsas europeias sofreram fortes quedas, em meio a temores de uma recessão. No Brasil, a Bovespa acompanhou a tendência e fechou em baixa de 3,5%.