Ministro diz que boa parte do dinheiro das contas inativas do FGTS irá pagar dívidas
Dyogo Oliveira citou atual situação financeira dos lares brasileiros para justificar afirmativa
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"Esse será, provavelmente o destino desse dinheiro. E de todas estas formas contribuem para a melhora do ambiente econômico", disse o ministro ao ser confrontado pelos jornalistas com a avaliação de alguns economistas de que o impacto dos recursos do FGTS na economia será pequeno.
"Ou as pessoas reduzem dívidas e abrem espaço para ampliação do crédito ou adquirem bens, o que já é imediatamente impactante na economia e contribui para a atividade. Então nós temos apenas a certeza de que estes recursos serão distribuídos dentro da economia e vão ajudar a movimentar a economia", disse o ministro, acrescentando que mais do que isso trata-se de uma questão de justiça com as pessoas que têm os recursos presos no FGTS enquanto estão passando por dificuldades e eventualmente pagando taxas de juros muito elevadas no mercado.
Distratos
Oliveira disse ainda que o debate sobre as regras de cancelamento da compra de imóveis ainda não foi concluído. Segundo ele, o governo continua buscando uma resolução de equilíbrio entre os interesses das construtoras e dos consumidores que desistiram de comprar um imóvel por conta da crise.
A ideia, disse Oliveira, é chegar a uma proposta equilibrada que preserve a viabilidade do empreendimento imobiliário, sem prejudicar, assim, quem continua pagando pelo imóvel. Os consumidores que desistiram da compra querem rever o máximo do valor já pago, mas o ministro lembrou que outros mutuários poderão ser afetados se o imóvel pelo qual estão pagando não for concluído. Oliveira confirmou que a proposta das empresas é, em casos de distrato, limitar a devolução em montante entre 8% e 12% do valor do imóvel.