Economia

Movimento é tranquilo na GM no primeiro dia da parada técnica na unidade de Gravataí

Ação será para adequar linha de produção a novo modelo de automóvel, ainda não divulgado oficialmente

Parada técnica no complexo de Gravataí prossegue até 11 de outubro
Parada técnica no complexo de Gravataí prossegue até 11 de outubro Foto : Camila Cunha

Começou nesta segunda-feira a parada técnica no complexo industrial da GM, em Gravataí, na Região Metropolitana, para a adequação da linha de produção de um novo veículo a partir de 2026. O processo termina no próximo dia 11 de outubro, segundo confirmou a empresa, em nota. “Durante este período, os dias em que a fábrica estiver parada serão considerados como days-off para os empregados”, prosseguiu o comunicado.

A ação foi coordenada com a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra). Na manhã de hoje, o movimento foi tranquilo no local, inclusive das empresas sistemistas do complexo, que fornecem peças e outros componentes para os automóveis modelos Onix e Onix Plus, já produzidos na fábrica, localizada às margens da Freeway. Em julho, a GM anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão no complexo de Gravataí, a fim de comportar o novo automóvel, não divulgado oficialmente, porém será em um “segmento ainda não explorado pela marca no país”.

A intenção, segundo a companhia, é atender “uma demanda crescente do consumidor em relação a estilo, eficiência energética e tecnologia”. No Brasil, a montadora deverá aplicar R$ 7 bilhões entre 2024 e 2028. “A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e reforça o nosso compromisso com o Estado do Rio Grande do Sul”, salientou, na ocasião, o presidente da General Motors América do Sul, Santiago Chamorro.

A empresa completa 100 anos no Brasil em 2025. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a companhia iniciou suas atividades em 20 de julho de 2000, e soma até o momento mais de 4,7 milhões de unidades produzidas. A fábrica de Gravataí é a primeira unidade no Brasil fora de São Paulo, e ainda “inaugurou globalmente o conceito de condomínio industrial, reunindo os principais fornecedores, que estão estrategicamente posicionados para otimizar o processo produtivo”.

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