Movimento no comércio tem maior queda anual dos últimos 13 anos
Setor varejista registrou maior declínio, aponta Serasa
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Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa retração às projeções de desaquecimento na economia. "Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente o comércio no ano passado, ainda continuarão presentes em boa parte do ano de 2016", justificaram.
Na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou avanço, com crescimento de 3,8%. No setor de veículos, motos e peças foi constatada queda de 20,4% e nos demais setores foram registradas as seguintes oscilações: tecidos, vestuário, calçados e acessórios com queda de 15,3%; móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática com queda de 13,1%; supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas com queda de 6,7% e material de construção com 2,4%.
Na comparação com dezembro passado, três setores apresentaram alta: veículos, motos e peças totalizando 3%; móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática com 3,9% e material de construção fechando com 4,3%. Nos demais, ocorreram redução: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas em 1%; combustíveis e lubrificantes com 0,2% e tecidos, vestuário, calçados e acessórios fecharam com queda de 0,4%.