Número de trabalhadores com ensino superior cresce de 2013 para 2014, diz IBGE

Número de trabalhadores com ensino superior cresce de 2013 para 2014, diz IBGE

Diferença salarial entre níveis escolares diminuiu

AE

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De 2013 para 2014, cresceu a participação dos profissionais com curso superior no total do pessoal ocupado assalariado trabalhando nas empresas formais. A diferença salarial diminuiu, embora, na média, o salário dos trabalhadores com curso superior seja 200% maior do que a remuneração dos que não têm faculdade.

Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referente a 2014, divulgado nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2014, o pessoal ocupado assalariado com formação de nível superior avançou 6,9%, enquanto o pessoal ocupado assalariado sem nível superior caiu 0,6%. Com isso, a participação do pessoal com nível superior avançou de 18,5% em 2013 para 19,6%, no total de 48,272 milhões de assalariados empregados em cerca de 5,1 milhões de organizações formais ativas, segundo o Cempre.

Apesar do aumento da participação, a diferença salarial entre os dois tipos de profissionais ficou em 204,8% em 2014. Na média, os assalariados com nível superior ganhavam R$ 4.955,08, contra R$ 1.639,04 no caso dos empregados sem curso superior. Em 2013, a diferença salarial entre as escolaridades era maior, de 209,8%.

Homens e mulheres

Em 2014, homens assalariados empregados em empresas formais ativas ganhavam 25% a mais do que as mulheres, conforme dados do Cempre.

Os 27,281 milhões de homens empregados ganhavam em média R$ 2.521,07 em 2014, 25% a mais do que o salário médio das 20,991 milhões de mulheres assalariadas, de R$ 2.016,63. A remuneração das mulheres equivalia a 80% da dos homens em 2014.

Segundo o IBGE, a diferença de remuneração entre homens e mulheres diminuiu pouco nos últimos anos. Em 2012, o salário médio dos homens era 25,3% maior, em 2013 a diferença passou para 25,8%, até chegar aos 25% de 2014.

No total, as 5,1 milhões de organizações mapeadas no Cempre pagaram R$ 1,5 trilhão em salários. De 2013 para 2014, o número total de firmas encolheu em 5,4%, com 289 mil organizações formais a menos.

Do total de empresas, 40,1% estão no setor de "comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas", que respondeu por 21,9% do total do pessoal ocupado.

Antes de o desemprego aumentar com força, em 2015 e neste início de 2016, em 2014, o pessoal total ocupado nas organizações formais aumentou em 97,5 mil pessoas, ou 0,2% ante 2013.

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