Nenhum país está livre de manifestações socias como no Brasil, diz Banco Mundial
Jim Yong Kim negou que exista uma fragilização dos grandes países emergentes
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Segundo Kim, o Brasil definitivamente "fez muito para redistribuir os créditos do crescimento, mas ainda subsistem muitas desigualdades". "O Brasil tem de refletir profundamente sobre o que fazer para iniciar uma nova etapa de crescimento econômico", aconselhou. Por outro lado, Kim rejeitou a ideia de que os países emergentes estejam no final de um ciclo de expansão, depois de terem impulsionado o crescimento mundial, mesmo que a China tenha registrado indícios de uma desaceleração de sua economia. "Haverá altos e baixos, mas é importante não reagir desproporcionalmente ante estas oscilações", explicou Kim.
O chefe do Banco Mundial também comentou o projeto de erradicar a pobreza extrema antes de 2030. "Ainda existem 1,2 bilhão de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia e isso é uma mancha em nossa consciência coletiva", lembrou. "Esses objetivos nos colocam diante de um imperativo urgente que não enfrentamos ainda", concluiu.