Nova distribuição dos royalties injetaria R$ 228,8 milhões no RS
Votação na Câmara está prevista para a primeir a semana de dezembro
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O cálculo é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Caso a decisão do Senado seja confirmada pelos deputados na Câmara, a vigência da nova lei será, uma vez sancionada pela presidente, no dia da sua publicação no Diário Oficial da União. A previsão da votação é para a primeira semana de dezembro. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse ter certeza do veto da presidente.
Conforme o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o projeto apresentado pelo senador Wellington Dias (PT-PI) tem, na verdade, coautoria da Confederação. “Nos debruçamos sobre essa pauta com nossos técnicos e elaboramos a proposta”, esclareceu. Por esse motivo o projeto resolve definitivamente o tema petróleo para os municípios, assegura Ziulkoski.
Para as cidades, a participação no bolo dos royalties voa dos atuais e históricos 8,75% para 40%, imediatamente. Em 2018 chegará a 54% informa o presidente da CNM. Financeiramente há ganhos sobre o aumento da produção. Hoje o sistema de concessão é de 2 milhões de barris/dia, entretanto, dentro de dois a três anos, a concessão passará a ser de 4 milhões de barris/dia, prevê.
Na quarta, governo do Estado e Assembleia Legislativa divulgaram nota conjunta. O texto destaca que “a aprovação pelo senado do novo modelo de distribuição dos royalties do petróleo, comprovou o acerto da mobilização conduzida aqui no RS em defesa da união federativa e da justiça na distribuição dos recursos”.