Em um primeiro momento é até possível achar que o local trata-se de um museu a céu aberto, diante da variedade de obras artísticas distribuída nos jardins e nos edifícios. Porém, essa é apenas um atrativo aos visitantes e frequentadores do maior parque tecnológico de Portugal. Chamada de Cidade do Conhecimento, Taguspark promoveu uma verdadeira revolução na cidade de Oeiras, na região metropolitana de Lisboa, em Portugal.
Atualmente, a cidade tem a maior concentração de profissionais com nível superior e pós-graduação, e uma das maiores em geração de riqueza, com atração de empresas e investimentos.
Mas como isso ocorreu? Segundo o CEO do Taguspark, Eduardo Correia, foi um trabalho de longo prazo com uma visão ampla. "A riqueza produzida hoje de um projeto ou investimento precisa melhorar a qualidade de vida das pessoas", pontuou.
O parque começou a tomar forma na década de 90, com a atração de empresas e a criação de um espaço de desenvolvimento. Atualmente, além de sediar mais de 200 organizações e incubadora de empresas, como startups, tem centros de investigação, universidades, laboratórios e espaços culturais. "Somos produtores de impostos. Já que atraímos empresas que vão gerar impostos para quem está a nossa volta", ressaltou.
Uma das características, apontou o CEO, foi manter a atualização constante do local, inclusive, incorporando a questão da arte urbana. Assim, o espaço é frequentado também fora do trabalho, como um local de lazer. Outra característica é a liberdade de funcionamento, garantindo a melhor adaptação dos negócios.
Assim, o Taguspark é um grande condomínio. No qual há as regras gerais, mas, cada desenvolver de uma área tem autonomia de administração, como ocorre com a incubadora de negócios.
O exemplo de promoção de ações de inovação chamou a atenção dos empresários que integram a missão da Fecomércio a Portugal, especialmente no modelo de se fazer negócios.
Curta
- A morte de Francisco Balsemão, aos 88 anos, de causas naturais, gerou impacto na rotina de Portugal. Figura emblemática do país, uma vez que ele já foi primeiro-ministro e como empresário lançou a primeira televisão privada e fundou o grupl de comunicação SIC. O governo decretou luto nacional por dois dias, interrompendo atividades políticas, entre outros.