Opep mantém produção limitada e barril de petróleo supera US$ 100

Opep mantém produção limitada e barril de petróleo supera US$ 100

Países exportadores vetaram aumento da oferta no mercado internacional

AFP

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Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, em Londres e Nova Iorque, com o barril cotado acima dos US$ 100 nos dois mercados. Os índices subiram diante da ausência de acordo dos ministros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep, para aumentar suas cotas de produção.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate, negociado nos Estados Unidos para entrega em julho, fechou em US$ 100,74, em alta de US$ 1,65 em relação a terça. No Intercontinental Exchange da Inglaterra, o barril de Brent do Mar do Norte subiu US$ 1,07, para US$ 117,85.

"O mercado esperava um aumento das cotas de produção ou da produção real e não foi tomada nenhuma decisão sobre nenhum desses temas", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates. Vários representantes do Golfo tinham sugerido que o cartel se orientasse para um aumento das cotas, pedido reforçado pelos países consumidores, inquietos pela disparada dos preços desde o início do ano.

Diversas nações produtoras, contudo, se opuseram a uma alteração, principalmente Irã, Iraque, Venezuela, Argélia, Angola e Líbia. "Foi uma das piores reuniões da Opep que assisti", declarou o ministro de Petróleo saudita, Ali al-Naouaimi.

Segundo Nic Brown, da Natixis, esse fracasso deixa o mercado petroleiro mundial diante de uma oferta perigosamente frágil durante o período de aumento sazonal da demanda nos próximos seis meses. "O risco de um novo empurrão nos preços nas próximas semanas ou meses é cada vez maior", advertiu. As quotas de produção da Opep, formada por 12 países e origem de 40% da oferta mundial, foram confirmadas pela oitava vez e deverão ficar inalteradas até a próxima reunião do cartel, em dezembro.

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