Pacheco defende investimentos com sustentabilidade fiscal após reunião com Haddad

Pacheco defende investimentos com sustentabilidade fiscal após reunião com Haddad

Dupla se encontrou para tratar da proposta de novo arcabouço fiscal

AE

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que é preciso assegurar os investimentos sem deixar de lado a sustentabilidade das contas públicas. A manifestação do parlamentar, em sua conta no Twitter, foi feita após ele se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar da proposta de novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentada pelo governo até o fim da semana.

"Temos de promover uma ampla discussão no Congresso, no sentido de assegurar os investimentos que precisam ser feitos, nas áreas da saúde, da educação, da segurança e da infraestrutura, além dos projetos sociais, mas sem deixar de lado a sustentabilidade das contas públicas", escreveu Pacheco.

Haddad foi até a residência oficial da Presidência do Senado nesta tarde para se reunir com Pacheco. De acordo com o parlamentar, o ministro da Fazenda estava acompanhado do secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Pacheco disse que recebeu as "linhas gerais" da proposta de âncora fiscal para substituir o teto de gastos.

Os detalhes do arcabouço ainda não são públicos, mas o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira que a regra levará em conta uma combinação de curva da dívida, superávit primário e controle de gastos.

Antes de se reunir com Pacheco, Haddad também foi à residência oficial da Presidência da Câmara para apresentar o arcabouço a Arthur Lira (PP-AL). Também participou da reunião o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Ao sair do local, Guimarães disse à imprensa que Haddad também deve conversar, ainda nesta semana, com líderes partidários para apresentar a regra fiscal que substituirá o teto de gastos. As reuniões com representantes do Congresso foram um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Haddad, segundo o próprio ministro.


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