Para Abicom, reajuste da gasolina veio abaixo do esperado

Para Abicom, reajuste da gasolina veio abaixo do esperado

Associação alega há espaço para um novo aumento. Litro da gasolina passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 nas refinarias

AE

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O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, considerou o aumento do preço da gasolina anunciado na manhã desta terça-feira, 24, pela Petrobras, insuficiente para que se abra uma janela de importação do combustível. A partir da quarta, 25, o preço da gasolina para as distribuidoras nas refinarias da empresa passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro.

Segundo Araújo, o preço no Golfo do México, usado como referência para medir a paridade de importação (PPI), política praticada pela estatal desde 2016, estava, antes do aumento, cerca de R$ 0,55 por litro em média acima do preço comercializado no mercado brasileiro. "Ainda ficou um espaço para novo aumento, a gente esperava um reajuste maior. Desde que a Petrobras anunciou o último reajuste, há 50 dias, a gasolina já subiu R$ 0,61 por litro no Golfo", informou o presidente da Abicom.

O último reajuste da Petrobras para a gasolina foi uma queda de 6,11%, em 7 de dezembro do ano passado. De acordo com Araújo, já são 13 dias de janela fechada para importação. No caso do diesel, que não foi reajustado pela estatal, a defasagem em relação ao mercado internacional está em 9%, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,45 por litro para atingir a paridade, no cálculo da entidade. A Petrobras afirmou em nota que esse aumento "acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".

 


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