Para Campos Neto, moeda comum é ideia antiga que resolve problema que não existe mais
Para o presidente do Banco Central o avanço dos pagamentos digitais já são suficiente para uma eficiência comercial
publicidade
Enquanto o governo Lula defende a criação de uma moeda comum para as trocas comerciais dentro do Mercosul, com o restante da América do Sul e até mesmo com os países dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta sexta-feira, 2, que esse tipo de ideia é antiga e busca endereçar uma questão que não existe mais.
"Se você acredita no avanço dos pagamentos digitais e na digitalização de processos, você não precisa uma moeda comum para ter essa eficiência comercial", afirmou Campos Neto, em participação no Valor Capital's Crypto Workshop, organizado pelo Valor Capital Group. "Mas os governos em geral ainda são muito analógicos", cutucou.