Pelo 2º mês consecutivo, número de endividados supera 65 milhões no país

Pelo 2º mês consecutivo, número de endividados supera 65 milhões no país

Número se aproxima do patamar atingido no pico da pandemia. Já o valor total é o maior do período: R$ 265 bilhões

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A pressão da alta dos preços sobre o orçamento das famílias provocou novo aumento do número de endividados. Pelo segundo mês consecutivo, a inadimplência cresceu e superou a marca de 65 milhões no Brasil. Segundo levantamento da Serasa, em março, 65,6 milhões de pessoas não conseguiram pagar as contas em dia, índice 0,81% superior em relação ao registrado em fevereiro. A última vez que os números passaram dessa marca havia sido no auge da pandemia de Covid-19, em abril de 2020.

O montante da dívida também é o maior registrado desde o pico da pandemia, superando R$ 265 bilhões. O valor médio, que subiu 3,2% em relação a março de 2020, é de R$ 4.046,31 por pessoa endividada, cerca de quatro vezes mais que o salário mínimo vigente.

O perfil da dívida, porém, é variado. A falta de pagamento de juros a bancos e cartões de crédito lidera com 28,3%%, seguido pelas contas básicas, como luz, água e gás, com 23,2%. O varejo ainda responde por 12,5% do total.

O perfil das pessoas com nome sujo também varia. Entre os inadimplentes, o maior número é na faixa etária dos 26 a 40 anos (35,2%), seguido pela faixa de 41 a 60 anos (34,9%). Os homens respondem por 49,8% e as mulheres, por 50,2%.

Confira sete dicas para deixar as contas em ordem

1) Organize as contas
Organize as finanças para visualizar o valor das suas despesas, pelo menos, pelos próximos três meses, incluindo todas as dívidas já existentes.

2) Calcule sua reserva
De acordo com o que você tem de reserva financeira disponível e com as previsões de entradas no caixa, saberá quanto de dinheiro pode destinar para o pagamento das despesas já existentes.

3) Procure os credores
Procure todos os credores e proponha uma renegociação de acordo com a possibilidade de pagamento mensal. Se for necessário, proponha aumento no prazo e diminuição no valor mensal das parcelas.

4) Priorize pagamentos
Priorize o pagamento das dívidas relacionadas a serviços essenciais ou aquelas que tenham uma taxa de juros mais alta (como cartão de crédito e cheque especial). Essas devem ser liquidadas primeiro.

5) Entenda os contratos
Reveja os contratos assinados com seus credores: em muitos casos já existem cláusulas que preveem medidas especiais em casos extraordinários como desemprego. Se o documento contemplar algo nesse sentido, você pode utilizar essa cláusula para recorrer ao credor.

6) Avalie seus gastos
Reveja seus gastos e seu custo de vida. Isso pode ajudar a evitar que se contraiam novas dívidas.

7) Corte despesas supérfluas
Identifique as despesas que podem ser cortadas nesse período, para que você tenha mais recursos para liquidá-las.


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