Pelo sexto mês seguido, Porto Alegre tem cesta básica mais cara do País
Manteiga foi vilã de fevereiro com alta de 2,83%, aponta Dieese
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Na avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, cinco ficaram mais caros, sendo o maior aumento o da manteiga (2,83%), seguido de café (0,59%), leite (0,38%), arroz (0,34%) e carne (0,08%). Em sentido inverso, sete itens caíram de preço: banana (-15,82%), tomate (-15,70%), batata (-5,47%),feijão (-5,30%), óleo (-1,90%), e açúcar (-1,89%). O pão foi o único que ficou estável (0,00%).
Com base nos valores de fevereiro, a cesta básica representou 50,52% do salário mínimo líquido, contra 52,63% em janeiro e 51,48% em fevereiro. Quanto ao tempo necessário para adquirir os bens alimentícios básicos, o trabalhador com rendimento de um salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 102 horas e 15 minutos. O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.658,72, ou seja, 3,90 vezes o mínimo de R$ 937.
De modo geral, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 25 das 27 capitais do Brasil, sendo Porto Alegre uma das retrações mais expressivas, bem como Manaus (-5,14%), Maceió (-5,10%), Brasília (-3,71%) e Rio de Janeiro (-3,55%). Elevações foram anotadas em Natal (0,59%) e São Luís (0,14%).