Pelo sexto mês seguido, Porto Alegre tem cesta básica mais cara do País

Pelo sexto mês seguido, Porto Alegre tem cesta básica mais cara do País

Manteiga foi vilã de fevereiro com alta de 2,83%, aponta Dieese

Correio do Povo

Com alta de 2,83%, manteiga foi vilã de fevereiro

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Porto Alegre chega ao sexto mês consecutivo com a cesta básica mais cara do País. Conforme dados apresentados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta terça-feira, o valor caiu, entretanto, de R$ 453,67 em janeiro para R$ 435,51 em fevereiro na capital gaúcha. No ano, a cesta registra retração de 5,12% e em 12 meses a variação ficou em 4,48%.

Na avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, cinco ficaram mais caros, sendo o maior aumento o da manteiga (2,83%), seguido de café (0,59%), leite (0,38%), arroz (0,34%) e carne (0,08%). Em sentido inverso, sete itens caíram de preço: banana (-15,82%), tomate (-15,70%), batata (-5,47%),feijão (-5,30%), óleo (-1,90%), e açúcar (-1,89%). O pão foi o único que ficou estável (0,00%).

Com base nos valores de fevereiro, a cesta básica representou 50,52% do salário mínimo líquido, contra 52,63% em janeiro e 51,48% em fevereiro. Quanto ao tempo necessário para adquirir os bens alimentícios básicos, o trabalhador com rendimento de um salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 102 horas e 15 minutos. O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.658,72, ou seja,  3,90 vezes o mínimo de R$ 937. 

De modo geral, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 25 das 27 capitais do Brasil, sendo Porto Alegre uma das retrações mais expressivas, bem como Manaus (-5,14%), Maceió (-5,10%), Brasília (-3,71%) e Rio de Janeiro (-3,55%). Elevações foram anotadas em Natal (0,59%) e São Luís (0,14%).

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