Polo Petroquímico de Triunfo recebe nova fábrica de EPS
Planta industrial poderá criar de 100 a 150 vagas de emprego
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O poliestireno expansível é usado na construção civil (do preenchimento de lajes e isolamento térmico à estabilização de encostas), na indústria de embalagens (dos copos descartáveis para bebidas quentes aos berços de vacinas e protetores no transporte de produtos) e produtos de segurança, como capacetes. A resina vai ser fabricada com a marca Newcell.
A planta industrial da empresa em Triunfo é a primeira e única no país a integrar a produção do monômero de estireno, etilbenzeno e poliestireno. O EPS é um tipo de poliestireno e sua entrada na cadeia produtiva deve trazer vantagens de sinergia para todo o processo. “O que a nossa companhia faz é pegar as oportunidades que existem, crises são passageiras. Esse produto tem uma importância de metade do consumo nacional”, afirmou o presidente da Videolar-Innova, Lírio Parisotto. No Brasil, o consumo da resina apresenta expansão. No ano passado, a importação do poliestireno expansível totalizou 45 mil toneladas.
Ministro: investimento resgata confiança
O ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Marcos Pereira, destacou que o investimento aumenta a confiança de investidores e contribui para o crescimento do país em uma época de crise. “É importante para a economia do Rio Grande do Sul, para a cidade de Triunfo, mas também é importante para a economia do Brasil. Um investimento como esse mostra a confiança do empresário brasileiro e do investidor de que o país vai retomar o crescimento e vai gerar mais empregos e é nesse foco que estamos trabalhando”, salientou.
O governador José Ivo Sartori disse que o governo está trabalhando para atrair novos investimentos e que o empreendimento é uma prova de confiança no Rio Grande do Sul. “O Estado está destravando a burocracia, agilizando licenciamentos e criando um ambiente favorável para os empreendedores”, afirmou, ressaltando que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia acompanha novos negócios, confirmados e em tratativas, que somam mais de R$ 37 bilhões.