Porto Alegre é a capital com a cesta básica mais cara no mês de junho, diz Dieese
Feijão preto foi o principal vilão entre os alimentos e registrou alta de 1,66%
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O feijão teve alta de preço em 24 cidades. Em Porto Alegre, o feijão preto registrou alta de 1,66%. Em Curitiba e no Rio de Janeiro, os percentuais foram maiores, 4,21% e 4,64%, respectivamente. Já na variação de 12 meses, o feijão preto diminuiu em todas as capitais.
Ao longo do mês passado, os maiores recuos de preços foram registrados no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). As elevações, por sua vez, foram verificadas em quatro capitais: Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%). As cestas mais baratas de junho ficaram com Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22).
Com base na cesta de Porto Alegre - a mais cara -, no período em questão o salário-mínimo necessário para manter uma família com quatro pessoas deveria ser equivalente a R$ 3.727,19, ou seja, 3,98 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 937,00. A diferença, no entanto, é menor que a do mês de maio, quando o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes que o salário vigente.