Porto Alegre tem a cesta básica mais cara do país há 11 meses

Porto Alegre tem a cesta básica mais cara do país há 11 meses

Para suprir as despesas de um trabalhador, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.810,36

Correio do Povo

Tomate teve o maior aumento entre os 13 itens pesquisados, com variação de 27,79%

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A cesta básica em Porto Alegre registrou aumento de 2,23% em julho e chegou a R$ 453,56. De acordo com estudo divulgado pelo Dieese nesta sexta, a Capital o maior valor do país pelo 11º mês consecutivo. A última vez que a Porto Alegre não teve o maior custo entre todas as cestas básicas do Brasil foi em setembro de 2016, quando estava na segunda colocação, com um custo de R$ 477,69. A variação entre janeiro e julho foi de -1,19% e a dos últimos 12 meses  foi de -3,25%.

Porto Alegre teve ainda o segundo maior aumento nas 27 cidades estudadas, atrás de Belo Horizonte, que teve alta de 2,35% e na frente de Salvador, com 2,02%, e Palmas, com 1,81%. O tomate, com aumento de 27,79%, e a banana, com 3,94%, apresentaram a maior variação entre os sete dos 13 que tiveram acréscimo de valores em julho. O Dieese estima que, em julho de 2017, o necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.810,36, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 937,00.

Entre janeiro e julho de 2017, a cesta básica apresentou queda em 18 capitais, com destaque para Rio Branco, -13,63%, Manaus, -8,51%, Cuiabá, -7,32%, e Campo Grande, -6,34%.  As maiores altas acumuladas foram registradas em Aracaju, com 4,17%, em Recife, com 3,93%, e São Luís, com 3,24%.

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