Porto Alegre tem a segunda cesta básica mais cara do país
Alta foi de 3,6%, passando a custar em janeiro R$ 361,11
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Nove itens que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos subiram de preço. A alta foi puxada pela batata (74,90%), a manteiga (6,19%), o açúcar (4,65%) e pela carne (4,30%), produto com maior gasto mensal. Na avaliação mensal dos 13 produtos , apenas quatro ítens registraram queda em janeiro: a banana (-10,07%), o tomate (-9,11%), o leite (-4,10%) e a farinha (-1,37%).
Nos últimos 12 meses, oito produtos ficaram mais caros. Os maiores aumentos foram verificados na batata (100,87%), na carne (19,42%) e no tomate (14,66%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos, sendo os maiores recuos verificados no feijão (-8,31%), na banana (-5,29%) e na farinha de trigo (-5,26%).
Em janeiro, o valor da cesta básica representou 49,81% do salário mínimo líquido, contra 52,33% em dezembro de 2014 e 48,20% em janeiro de 2014. O Salário Mínimo Necessário deveria ser de R$ 3.118,62, ou seja, 3,96 vezes o mínimo atualmente em vigor, de R$ 788,00. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em janeiro, cumprir uma jornada de 100h49min para adquirir os bens alimentícios básicos.
A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 441,8%, enquanto o INPC no mesmo período variou 392,07%, e o salário mínimo 1.116,24% (variação nominal). O conjunto dos gêneros alimentícios registrou alta em 17 das 18 capitais onde o Dieese realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores elevações foram apuradas em Salvador (11,71%), Aracaju (7,79%), Goiânia (7,48%) e Brasília (7,26%). Manaus foi a única cidade onde foi observada retração (-0,89%).
