Porto Alegre tem a segunda maior variação no acumulado do ano no IPCA-15, aponta IBGE

Porto Alegre tem a segunda maior variação no acumulado do ano no IPCA-15, aponta IBGE

Capital também aparece na segunda colocação do índice econômico no acumulado dos últimos 12 meses

Correio do Povo

De outubro para novembro, Capital teve nona maior inflação registrada

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) e Porto Alegre contabilizou 1,15% na variação de novembro. No acumulado do ano, a Capital registrou a segunda maior variação, 10,64%, perdendo apenas para Curitiba, que teve 12,26%. No acumulado dos últimos 12 meses, a cidade gaúcha teve também a segunda maior variação entre as regiões pesquisadas, 12,33%, sendo superada novamente pela capital paranaense.  

A nível nacional, o IPCA-15 teve alta de 1,17% em novembro, 0,03 ponto percentual abaixo da taxa registrada em outubro (1,20%). Essa é a maior variação para um mês de novembro desde 2002, quando o índice foi de 2,08%. O acumulado no ano foi de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,81%.

De acordo com o IBGE, Porto Alegre ainda está em segundo lugar no acumulado da inflação nos últimos 12 meses, com o índice chegando a 12,33%, ficando atrás somente também de Curitiba, com o indicativo da economia estando em 13,69%. Em seguida aparecem Fortaleza (CE), com 11,90%; Recife (PE), com 11,30% e Goiânia (GO), com variação de 11,09%.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de outubro e 12 de novembro de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de setembro a 13 de outubro de 2021 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta e na abrangência geográfica.

Nacionalmente, o levantamento indicou que todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. A maior variação (2,89%) e o maior impacto (0,61 p.p.) vieram dos Transportes. Em seguida, vieram Habitação (1,06%) e Saúde e cuidados pessoais (0,80%), com impactos de 0,17 p.p. e 0,10 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos contribuíram com 0,88 p.p. no IPCA-15 de novembro, o equivalente a cerca de 75% do índice do mês. Vestuário (1,59%) teve a segunda maior variação no mês e o grupo Alimentação e bebidas (0,40%) desacelerou em relação a outubro (1,38%). Os demais grupos ficaram entre o 0,01% de Educação e o 1,53% de Artigos de residência.

Confira a lista das dez capitais brasileiras com maior aumento no IPCA-15 entre outubro e novembro: 

1º Goiânia (GO) - 1,86%

2º Salvador (BA) - 1,47%

3º Fortaleza (CE) - 1,35%

4º Belo Horizonte (MG) - 1,34%

5º Brasília (DF) - 1,34%

6º Recife (PE) - 1,23%

7º Curitiba (PR) - 1,22%

8º Rio de Janeiro (RJ) - 1,22%

9º Porto Alegre (RS) - 1,15%

10º São Paulo (SP) - 0,95%

 

* Com informações do repórter Lucas Eliel


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