Porto Alegre tem cesta básica mais cara do País pelo segundo mês seguido
Carne foi o principal vilão de outubro com alta de 3,16%
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Conforme o Dieese, o churrasco de domingo ficou comprometido porque o principal inimigo na pesquisa relacionada ao mês de outubro foi a carne, com alta de 3,16% no preço. Outros 12 produtos também apresentaram alta: feijão (3,14%), tomate (1,85%), a farinha (1,64%), o arroz (0,68%), o café (0,63%) e a manteiga (0,29%). No caminho inverso, cinco itens ficaram mais baratos: o leite (-9,74%), a batata (-7,82%), a banana (- 3,95%), o açúcar (-0,33%) e o pão (-0,12%). O óleo de soja foi o único item que não sofreuvariação de preço em outubro (0,00%).
O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em outubro, cumprir uma jornada de 119 horas e 31min. para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que a registrada em setembro (119h 25 min.) Em outubro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08, o que também foi equivalente a 4,56 vezes o piso vigente.
Cesta básica mais barata
O custo da cesta básica ficou menor em 14 das 27 capitais brasileiras. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%). Entre janeiro e outubro deste ano, todas as cidades acumularam alta, sendo as mais relevantes em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%).