Preço da cesta básica de Porto Alegre reduz quase R$ 18
Tomate, batata e banana foram os itens que tiveram maior queda no preço em julho
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No país, 19 capitais apresentaram redução nos preços. A mais cara foi a de São Paulo, custando R$ 437,42, seguida de Porto Alegre e do Rio de Janeiro (R$ 421,89). Na outra ponta, foram as mais baratas as de Salvador (R$ 321,62), São Luís (R$ 336,67) e Natal (R$ 341,09).
Em relação aos itens na capital gaúcha, o destaque foi para redução no preço dos produtos in natura. Três produtos tiveram as maiores quedas. O tomate reduziu 27,13%; seguido pela batata (-11,25%) e banana (-5,87%). A justificativa para o preço do tomate está relacionado ao aumento da temperatura, que amadureceu o fruto e elevou a oferta. Como resultado, no varejo, o valor caiu. Ao mesmo tempo, ficaram mais caros sete itens: o açúcar (9,81%), o leite (9,04%), a farinha de trigo (4,24%), a manteiga (2,94%), o feijão (1,14%), o pão (0,80%) e o arroz (0,38%).
Em relação ao leite integral, que teve elevação em todas as capitais, a justificativa foi a baixa oferta de leite, devido ao período da entressafra e atraso nas pastagens. A farinha de trigo ficou mais cara em função do valor do dólar em relação ao real, o que encareceu a importação. Além disso, no país, o clima adverso no Sul e as possíveis reduções na produção impactaram no preço.
Com base na pesquisa do Dieese, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.674,77, para suprir as necessidades. Na prática, representa 3,85 vezes o salário mínimo nacional atual, que é de R$ 954.