Preço da cesta básica de Porto Alegre volta a aumentar e chega a R$ 423
Crescimento em setembro foi de R$ 3,20
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Sete produtos ficaram mais caros no período e colaboraram para o aumento do preço da cesta: tomate (10,50%), óleo de soja (3,66%), carne (3,38%), arroz (1,49%), farinha de trigo (1,32%), pão (0,89%) e manteiga (0,07%). Já os alimentos que ficaram mais baratos foram a batata (-17,08%), leite (-9,09%), feijão (-3,08%), açúcar (-2,59%), banana (-2,24%) e café (-0,96%).
Em setembro, o valor da cesta básica representou 48,20% do salário mínimo líquido, contra 47,83% em agosto de 2018 e 50,66% em setembro de 2017. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em setembro, cumprir
uma jornada de 97 horas e 33 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.
Outras capitais
Porto Alegre foi a terceira capital com a cesta básica mais cara do período, atrás apenas de Florianópolis (R$ 435,47) e São Paulo (R$ 432,83).
Os menores valores foram registrados em Salvador (R$ 315,86), São Luís (324,04) e João Pessoa (R$ 328,99). O valor da cesta reduziu em dez das 18 capitais que compõem o levantamento do Dieese.