Preço do tomate cai em Porto Alegre, mas cesta básica tem alta de 1,19% em março
Kit de produtos é o quinto mais caro entre as 18 capitais pesquisadas, aponta Dieese
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Um dos produtos que ajudou a aliviar o bolso dos porto-alegrenses foi o tomate, que continua a registar alta nas demais regiões brasileiras. Segundo a economista do Dieese Daniela Sandi, o fruto sofreu leve queda de 0,65%, o que contribuiu para que Porto Alegre recuasse três posições no ranking de março. “O tomate, que vinha subindo bastante de preço nos últimos meses, sofreu redução aqui, ao contrário das demais capitais", sintetizou. Em Vitória (ES), por exemplo, o alimento chegou a subir 42% no mês passado.
Na avaliação mensal, cinco dos13 produtos essenciais registraram alta em Porto Alegre, com destaque para os itens hortifruti, como banana e batata. “O vilão deste mês foi a banana, que subiu 15,61%. A batata subiu 12,18%, então os produtos hortifruti continuam sendo os vilões da cesta básica”, detalhou a economista.
Oito itens da cesta básica tiveram redução, sendo o maior recuo verificado no óleo de soja, com queda de 3,19%. A carne, produto de maior peso no gasto mensal, ficou 0,99% mais barata em março. No ano, a cesta básica acumula alta de 9,37% e em 12 meses a elevação é de 21,86%. De acordo com o Dieese, o valor atual representa 51,61% do salário mínimo líquido, contra 51,01% em fevereiro de 2013 e 46,17% em março de 2012.
No último mês, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 336,26). Depois aparecem Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49), Belo Horizonte (R$ 323,97) e Porto Alegre (R$ 321,95). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44).
Com informações do repórter Marcos Koboldt
