Produção industrial cai 0,7% em setembro, afirma IBGE

Produção industrial cai 0,7% em setembro, afirma IBGE

Todas as grandes categorias econômicas apresentam recuo no mês

AE e Correio do Povo

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A produção industrial caiu 0,7% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro de 2021, a produção subiu 0,4%. No acumulado do ano, a indústria teve queda de 1,1%. No acumulado em 12 meses, houve recuo de 2,3%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 0,3% em setembro.

A produção da indústria de bens de capital encolheu 0,5% em setembro ante agosto. Na comparação com setembro de 2021, o indicador avançou 4,6%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta manhã pelo IBGE.

Na queda de 0,7% da indústria na passagem de agosto para setembro, as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-2,9%), metalurgia (-7,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%). Vale destacar também os recuos em bebidas (-4,6%) e produtos de madeira (-8,8%). 

Por outro lado, entre as cinco atividades em alta, indústrias extrativas (1,8%) e máquinas e equipamentos (2,2%) exerceram os principais impactos em setembro de 2022, com a primeira eliminando parte do recuo de 3,1% registrado em agosto e a segunda marcando o segundo mês seguido de expansão na produção, acumulando 15,3% de ganho nesse período.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com agosto, bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,1%) tiveram taxas negativas, com ambas apontando o segundo mês seguido de recuo e acumulando perdas nesse período de 3,3% e 2,7%, respectivamente. Os setores de bens de capital (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,2%) também mostraram redução em setembro.

Outros resultados na comparação com setembro de 2021

Na comparação com setembro de 2021 há resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 26 ramos, 28 dos 79 grupos e 45,3% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que setembro de 2022 (21 dias) teve o mesmo número de dias que igual mês do ano anterior (21). 

Entre as atividades, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (20,3%) e outros produtos químicos (7,7%). Vale destacar também as contribuições positivas dos ramos de celulose, papel e produtos de papel (6,6%), de outros equipamentos de transporte (25,9%), de máquinas e equipamentos (4,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,0%), de couro, artigos para viagem e calçados (8,5%) e de produtos do fumo (35,5%).

Por outro lado, ainda em relação a setembro de 2021, entre as 14 atividades em queda, indústrias extrativas (-5,7%), metalurgia (-10,3%) e produtos de madeira (-24,2%) exerceram as influências mais intensas, pressionadas pela menor produção de minérios de ferro em bruto ou beneficiados. Outros impactos negativos importantes vieram de produtos de metal (-7,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,2%), produtos têxteis (-11,7%), produtos de minerais não metálicos (-3,9%), móveis (-13,3%), impressão e reprodução de gravações (-20,4%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,9%).


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