Produção industrial cai em 10 de 15 locais avaliados em junho ante maio, diz IBGE

Produção industrial cai em 10 de 15 locais avaliados em junho ante maio, diz IBGE

Setor no Rio Grande do Sul teve perda de -0,5%

AE

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A produção industrial caiu em 10 dos 15 locais pesquisados em junho na comparação com maio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. 

As perdas foram registradas no Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%), Espírito Santo (-2,3%), Ceará (-1,4%), Amazonas (-1,6%), Rio Grande do Sul (-0,5%), Goiás (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Minas Gerais (-0,1%) e Região Nordeste (-0,6%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,4% em junho frente a maio.

Já em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,8% nesta comparação. As demais expansões ocorreram no Pará (9,8%), Bahia (2,4%), Pernambuco (1%) e Santa Catarina (0,2%).

Comparação anual

A produção industrial caiu em cinco dos 15 locais pesquisados em junho de 2022 ante junho de 2021, segundo o IBGE. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,3%. As demais altas ocorreram em Mato Grosso (18,8%), Bahia (11,9%), Paraná (7,3%), Goiás (3,5%), Rio Grande do Sul (3%), Região Nordeste (2,9%), Pernambuco (1,7%), Santa Catarina (0,6%) e Ceará (0,2%).

Já os locais com quedas na produção industrial foram Rio de Janeiro (-4%), Minas Gerais (-3,8%), Pará (-3,6%), Amazonas (-3,2%) e Espírito Santo (-2,2%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,5% em junho de 2022 ante junho do ano passado.

A principal influência negativa veio do Rio de Janeiro (-2,4%), com a segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 6,5%. “O comportamento no Rio de Janeiro reflete o baixo desempenho do setor de derivados do petróleo, muito atuante na indústria fluminense, e, também, da indústria farmacêutica. Em ambos os setores, consiste uma estratégia de produção e equalização de oferta e demanda”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida,.

A segunda maior influência sobre o resultado nacional veio da indústria do Amazonas (-1,6%), após quatro meses de resultados positivos, quando acumulou um ganho de 20,3%. “Essa queda se dá pelo desempenho do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e no setor de outros equipamentos de transporte, no caso, a produção de motocicletas”, destaca o analista.

Pelo lado das altas, o Pará (9,8%) teve o principal resultado em termos absolutos e a principal influência positiva sobre a indústria nacional, puxado pelo desempenho do setor extrativo. “A indústria do Pará é pouco diversificada e se concentra no setor extrativo. Esse resultado vem após um recuo de 13,3% em maio, também ocasionado pelo setor extrativo. O movimento de junho não elimina a perda de maio, mas compensa um pouco”, analisa Almeida. Ele complementa que essa é a alta mais intensa para a indústria paraense desde fevereiro de 2022, quando atingiu 13,7%.


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