Produção industrial no RS tem taxa de -1,4% entre janeiro e fevereiro, diz IBGE

Produção industrial no RS tem taxa de -1,4% entre janeiro e fevereiro, diz IBGE

Dados foram divulgados pelo instituto nesta terça-feira

Correio do Povo

Produção industrial no RS tem taxa negativa de -1,4% entre janeiro e fevereiro, diz IBGE

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De janeiro para fevereiro de 2019, houve ligeiro acréscimo de 0,7% na produção industrial nacional. Segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas positivas apareceram em nove dos quinze locais, na série com ajuste nacional. O Rio Grande do Sul seguiu a trajetória negativa, com decréscimo de -1,4% no período. As quedas mais intensas foram registradas no Espírito Santo (-9,7%) e Minas Gerais (-4,7%). As demais taxas negativas foram em Goiás (-2,6%), Rio de Janeiro (-2,1%) e Pará (-0,1%). 

Na outra ponta, o crescimento da produção industrial foi registrado com aumentos significativos na Bahia (6,5%), Região Nordeste (6,2%) e Pernambuco (5,9%). São Paulo (2,6%), Mato Grosso (1,7%), Amazonas (1,5%), Paraná (1,1%) e Ceará (1,1%) também apresentaram taxas acima da média nacional. Santa Catarina (0,5%) seguiu o mesmo sentido, mas ainda aquém do índice nacional (0,7%). 

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria subiu 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019, após recuar 0,2% em janeiro. Oito locais apontaram taxas positivas e os avanços mais acentuados foram assinalados por Goiás (3,6%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,5%), Região Nordeste (0,8%), Paraná (0,8%), São Paulo (0,8%) e Bahia (0,7%). Por outro lado, Espírito Santo (-4,7%), Minas Gerais (-1,3%) e Rio Grande do Sul (-0,8%) registraram os principais recuos em fevereiro de 2019.

Comparação com fevereiro de 2018

Na comparação com igual mês de 2018, a indústria subiu 2,0% em fevereiro de 2019, com taxas positivas em dez dos quinze locais pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2019 (20 dias) teve dois dias úteis a mais do que fevereiro de 2018 (18). Pará (12,7%) e Paraná (10,8%) mostraram os avanços mais intensos, impulsionados principalmente pelos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no Pará; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e automóveis), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, carnes de bovinos congeladas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e bombons e chocolates em barras) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no Paraná.

Ceará (8,2%), Rio Grande do Sul (7,2%), Amazonas (7,1%), Goiás (5,7%), São Paulo (5,3%), Santa Catarina (3,5%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,2%) tiveram as demais taxas positivas em fevereiro, enquanto Mato Grosso (0,0%) e Região Nordeste (0,0%) repetiram o patamar de fevereiro de 2018. Por outro lado, Espírito Santo (-11,7%) teve o recuo mais acentuado em fevereiro, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo). Rio de Janeiro (-0,8%) e Minas Gerais (-0,8%) também registraram taxas negativas em fevereiro.

Acumulado do ano 

No acumulado no ano, frente a igual período de 2018, houve perdas em sete dos quinze locais pesquisados, com destaque para o Espírito Santo (-6,2%), pressionado, em grande medida, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos e minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Região Nordeste (-3,0%), Amazonas (-2,0%), Mato Grosso (-2,0%), Bahia (-1,8%), Pernambuco (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,1%) também registraram resultados negativos, enquanto São Paulo (0,0%) e Minas Gerais (0,0%) repetiram o patamar dos dois primeiros meses de 2018. Por outro lado, houve expansão em seis dos quinze locais pesquisados.

O Paraná (10,3%) apontou o maior avanço no acumulado do ano, impulsionado, principalmente, pelas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e automóveis), de produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, carnes de bovinos congeladas e bombons e chocolates em barras), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e de máquinas e equipamentos (máquinas para colheita). Rio Grande do Sul (6,7%), Goiás (5,8%), Pará (5,2%), Ceará (3,2%) e Santa Catarina (2,7%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-fevereiro de 2019.

Ganho de dinamismo 

Ainda no índice acumulado do ano (-0,2%), o total da indústria, mesmo com recuo na produção, mostrou redução no ritmo de queda frente ao verificado no último trimestre de 2018 (-1,2%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Regionalmente, oito dos quinze locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, com destaque para Goiás (de -8,0% para 5,8%), Paraná (de 0,7% para 10,3%), São Paulo (de -4,0% para 0,0%) e Ceará (de 0,7% para 3,2%). Já os recuos mais acentuados foram no Espírito Santo (de 4,3% para -6,2%), na Bahia (de 2,6% para -1,8%) e no Pará (de 9,0% para 5,2%).

O acumulado nos últimos doze meses (0,5% em fevereiro de 2019) repetiu o resultado de janeiro e manteve a trajetória de quedas iniciada em julho de 2018 (3,3%). Em termos regionais, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em fevereiro de 2019 e oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de janeiro último. Os maiores avanços entre janeiro e fevereiro de 2019 foram no Paraná (de 2,5% para 3,4%), Pará (de 8,2% para 9,1%), Rio Grande do Sul (de 5,4% para 5,9%), Ceará (de -0,1% para 0,4%), Minas Gerais (de -1,7% para -1,3%) e Goiás (de -4,5% para -4,0%), enquanto Amazonas (de 1,2% para 0,7%), Espírito Santo (de -0,2% para -0,6%), Rio de Janeiro (de 1,5% para 1,2%) e Pernambuco (de 4,0% para 3,7%) registraram as principais perdas de ritmo.


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