Produção industrial sobe 3,2% em agosto ante julho, revela IBGE

Produção industrial sobe 3,2% em agosto ante julho, revela IBGE

Mesmo com quatro altas consecutivas, o indicador ainda não eliminou totalmente a perda de 27% acumulada entre março e abril, no início da pandemia

AE e Correio do Povo

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A produção industrial subiu 3,2% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana das expectativas de analistas, que era de 3,7%, com intervalo entre 1,3% a 5,1%. Em relação a agosto de 2019, a produção caiu 2,7%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma queda de 4,30% a 0,30%, com mediana negativa de 2%. A indústria acumula queda de 8,6% no ano de 2020 – em 12 meses, - 5,7%.

A produção da indústria de bens de capital cresceu 2,4% em agosto ante julho, informou o IBGE. Na comparação com agosto de 2019, o indicador recuou 16,9%. No acumulado em 12 meses, houve redução de 14,3% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a produção registrou alta de 2,9% na passagem de julho para agosto. Na comparação com agosto de 2019, houve redução de 7,1%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo diminuiu 8,1%. Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção aumentou 18,5% em agosto ante julho. Em relação a agosto de 2019, houve queda de 7,7%. Em 12 meses, a produção diminuiu 18,8%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 0,6% na produção em agosto ante julho. Na comparação com agosto do ano anterior, a produção caiu 7%. A taxa em 12 meses ficou negativa em 5,2%. Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção subiu 2,3% em agosto ante julho.

Em relação a agosto do ano passado, houve uma alta de 1,9%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram redução de 3,2%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou elevação de 6,9% em agosto.

Todas as grandes categorias econômicas acumulam recuo no ano

O acumulado no ano, frente a igual período de 2019, recuou 8,6%, com resultados negativos em todas as grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 71,8% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (-39,9%) exerceu a influência negativa mais intensa, pressionada pelos itens automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, autopeças e veículos para transporte de mercadorias.

Vale destacar também as contribuições negativas de metalurgia (-14,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-34,7%), máquinas e equipamentos (-14,5%), couro, artigos para viagem e calçados (-32,2%), outros equipamentos de transporte (-32,9%), produtos de minerais não-metálicos (-9,6%), produtos de borracha e de material plástico (-9,0%), produtos têxteis (-17,1%), produtos diversos (-21,9%), indústrias extrativas (-2,1%), impressão e reprodução de gravações (-37,7%) e produtos de metal (-7,3%).

Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (5,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,1%),

 

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