Economia

Produção industrial cai 0.4% em setembro, aponta IBGE

Em relação a setembro de 2024, houve crescimento de 2,0%

Fabricação de veículos automotores teve queda de 3,5%
Fabricação de veículos automotores teve queda de 3,5% Foto : Washington Alves / Agência Brasil / CP Memória

A produção industrial nacional caiu 0,4% em setembro comparado a agosto, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), nesta terça-feira.A queda foi impulsionada pelo recuo em três das quatro grandes categorias econômicas e em 12 dos 25 setores pesquisados, com destaque negativo para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), indústrias extrativas (-1,6%) e fabricação de veículos automotores (-3,5%). Apesar do resultado negativo mensal, a produção industrial cresceu 2,0% na comparação com setembro de 2024. Mais informações podem ser encontradas no site do IBGE.

Em relação a setembro de 2024, houve crescimento de 2,0% O acumulado no ano foi de 1,0% e o dos últimos 12 meses chegou a 1,5%.

Em relação a setembro do ano passado, os resultados foram positivos em 2 das 4 grandes categorias econômicas, 16 dos 25 ramos, 45 dos 80 grupos e 53,0% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que setembro de 2025 (22 dias) teve 1 dia útil a mais que igual mês do ano anterior (21).

Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (7,1%) e indústrias extrativas (5,2%) impulsionadas, em grande medida, pela maior produção dos itens sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, açúcar cristal e VHP e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos, na primeira; e óleos brutos de petróleo, minérios de ferro em bruto ou beneficiados e gás natural, na segunda.

Vale destacar também as contribuições positivas registradas pelos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,2%), de celulose, papel e produtos de papel (5,9%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (12,0%), de impressão e reprodução de gravações (26,0%), de máquinas e equipamentos (4,7%), de produtos têxteis (11,8%), de produtos do fumo (35,0%), de outros equipamentos de transporte (8,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (3,1%).

Por outro lado, ainda na comparação com setembro de 2024, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,2%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor produção dos itens álcool etílico, gasolina automotiva e betume de petróleo. Outros impactos negativos importantes foram assinalados pelos ramos de produtos de metal (-4,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,4%) e de produtos de madeira (-9,5%).

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