Produtividade nos serviços cresceu em média 3,2% entre 2007 e 2011

Produtividade nos serviços cresceu em média 3,2% entre 2007 e 2011

Manutenção e reparação apresentaram maior índice em pesquisa do IBGE

Agência Brasil

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A produtividade no setor de serviços cresceu em média 3,2% entre 2007 e 2011, aumento superior à variação do salário médio mensal (2,8%). As informações fazem parte da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2011, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador de produtividade é o resultado da divisão do valor adicionado – número que a atividade agrega aos bens e serviços no processo produtivo – pela quantidade de pessoas ocupadas.

Em 2011, o setor de serviços contava com aproximadamente 1,1 milhão de empresas. Juntas, elas geraram cerca de R$ 1 trilhão em receita operacional líquida e empregaram 11,4 milhões de pessoas. Os gastos foram de R$ 202,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.

O valor adicionado (11,7%) cresceu, na média anual, mais que o número de pessoas ocupadas (8,2%), o que explica o aumento da produtividade no setor de serviços.

O setor que alcançou o maior crescimento da produtividade foi o de serviços de manutenção e reparação (8,3% ao ano), seguido das atividades imobiliárias (7,9%). Já o setor com maior crescimento nos salários foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%), seguido de serviços de informação e comunicação (3,7%).

Crescimento superior ao aumento dos salários

Dos sete setores pesquisados, cinco tiveram crescimento médio da produtividade superior ao aumento médio dos salários, uma diminuição do custo do trabalho no setor de serviços. A variação da média salarial foi superior ao aumento da produtividade nas áreas de informação e comunicação e nas atividades prestadas principalmente às famílias.

As 60,1 mil empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas (5,6% do total) geraram receita de R$ 779,8 bilhões (77,6%), R$ 431,6 bilhões de valor adicionado (73,0%), empregando 7,6 milhões de pessoas (66,4%) e pagando R$ 154,7 bilhões em salários (76,3%).

O Sudeste foi a região que mais gerou receita (66,6%), pagou a maior parte dos salários (67,4%) e empregou o maior número de pessoas no setor (60,7%) em 2011.

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