Queda de 5% das ações da Nissan faz bolsa de Tóquio operar em baixa

Queda de 5% das ações da Nissan faz bolsa de Tóquio operar em baixa

Efeito é causado pela detenção do presidente da empresa automotiva por ocultação de rendimentos

AFP

Após detenção de seu presidente, ações da Nissan caíram 5%

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A Bolsa de Tóquio fechou em baixa, nesta terça-feira, influenciada pela queda de mais de 5% das ações da Nissan após a detenção de seu presidente, Carlos Ghosn, por suspeita de ocultação de rendimentos. O Nikkei 225 dos principais valores caiu 1,09%, até 21.583,12 pontos. Já o Topix cedeu 0,73%, nos 1.625,67 pontos.

A Promotoria de Justiça de Tóquio suspeita que o empresário tenha cometido irregularidades na declaração de lucros. Ele afirmou ter recebido menos do que realmente ocorreu. O executivo reduziu os ganhos em 33%. Natural de Guajara-Mirim, Rondônia, Carlos Ghosn, de 64 anos, ocupava a direção-geral do Grupo Renault-Mitsubish.

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De acordo com a Promotoria de Justiça de Tóquio, a remuneração de Ghosn totalizou quase 1,1 bilhão de ienes, ou cerca de US$ 9,7 milhões de dólares, em 2016. Porém, para o ano fiscal de 2017, o executivo relatou um total de 730 milhões de ienes - queda de 33%.

Ghosn foi diretor da montadora em 1999, anos depois tornou-se presidente da Nissan. Ele foi incumbido de supervisionar a empresa. No ano passado, Ghosn se aposentou como presidente e CEO da Nissan. O grupo vendeu mais de 10,6 milhões de unidades no ano passado, superando a Toyota como o segundo maior vendedor de automóveis do mundo.

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