Ranolfo Vieira Júnior toma posse como vice do BRDE e destaca foco em irrigação e tecnologia

Ranolfo Vieira Júnior toma posse como vice do BRDE e destaca foco em irrigação e tecnologia

Ex-governador também comentou sobre a reforma tributária

Kyane Sutelo

Ex-governador Ranolfo Vieira Júnior agradeceu a indicação e destacou a importância do BRDE em seu discurso.

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O ex-governador gaúcho Ranolfo Vieira Júnior tomou posse, nesta quinta-feira, no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Ele assume, agora, a vice-presidência e direção de Operações. Além disso, deve ser o próximo presidente do BRDE, em 2024, conforme o sistema de rodízio entre os estados, existente no órgão.

"Quero contribuir para que, cada vez mais, esse banco se torne realidade e contribua efetivamente para o desenvolvimento não só do nosso Rio Grande, mas de todo o sul do País", disse o ex-governador, em seu discurso de posse.

Ranolfo foi indicado pelo governador Eduardo Leite e teve a aprovação pelo Banco Central há duas semanas. Desde então, diz que tem atuado internamente junto às áreas técnicas do BRDE, do qual salientou a relevância.

Leite prestigiou a cerimônia e elogiou Ranolfo e o BRDE. “O banco é forte, importante, relevante para o desenvolvimento e quem assume tem também igual trajetória com força, com relevância”, avaliou o governador gaúcho. Também prestigiaram o evento outras autoridades públicas e líderes de entidades empresariais.

Como prioridade em sua atuação no BRDE, Ranolfo destacou a tecnologia e a irrigação, ainda que acredite que o Estado não vá enfrentar estiagem neste ano. “É uma coisa que está sempre presente no cenário, então me parece que o banco tem sim que contribuir com o agro nessa questão da reservação da água e das medidas de irrigação”, disse. 

Reforma Tributária

O atual presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, representante de Santa Catarina, discursou no evento e pautou uma revisão da tributação atual. “Não é razoável que bancos de desenvolvimento sejam tributados como os demais”, avaliou Kleinübing. Segundo ele, até maio, o BRDE pagou R$ 200 milhões em impostos.

Ranolfo concordou que o tema precisa ser trabalhado. “Vamos colocar todo o nosso olhar político e funcional nessa questão”, garantiu o vice-presidente empossado. Porém, ele afirmou que o tema não está no texto da reforma, nem deve ser pautado agora, para não “atrapalhar” o contexto atual. “Vai ter o momento adequado que, na nossa ótica, não é o de hoje”, disse Ranolfo.


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