Recuperação econômica reduz desemprego, diz secretaria

Recuperação econômica reduz desemprego, diz secretaria

Para a SPE, do Ministério da Economia, melhora ocorre por conta da "agenda de reformas pró-mercado e ao processo de consolidação fiscal"

R7

publicidade

A Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, divulgou nesta segunda-feira uma nota na qual atribui a "expressiva redução do desemprego" à recuperação da economia brasileira. O número de desocupados no país  chegou a 11,6% em novembro de 2021 (dados do IBGE), com recuo de 2,8% em comparação a novembro de 2020. O nível atual da taxa de desocupação já se encontra no patamar pré-crise. Houve aumento da força de trabalho e do pessoal ocupado, tanto formal quanto informal.

“As pessoas que não estavam procurando emprego ou que gostariam de trabalhar mais buscaram reinserção no mercado de trabalho nesse período e encontraram postos de trabalho. Quando se compara ao mesmo período do ano passado, mais de 6 milhões de brasileiros entraram na força de trabalho”, diz o documento.

O estudo aponta que houve também uma importante redução da taxa de desemprego, devido à criação de 8,4 milhões de postos de trabalho em 12 meses, que absorveu o número crescente dos trabalhadores que estavam fora da força de trabalho. 

A nota registra ainda que a agenda de reformas pró-mercado e o processo de consolidação fiscal têm permitido a manutenção do crescimento econômico sustentável, que possibilitará a elevação da atividade neste e nos próximos anos. “Como consequência, tem-se uma perspectiva positiva para o investimento e continuidade da geração de emprego nos próximos anos, que vão proporcionar a consequente redução da desocupação”, analisa a secretaria.

A nota da SPE constata que o retorno do nível do desemprego para o patamar inferior ao ocorrido entre setembro de 2016 e junho de 2019 ocorreu com forte elevação da população ocupada, mesmo com o aumento da força de trabalho. “Dessa forma, a relevante redução da população fora da força de trabalho, dos desalentados e subocupados, ocorreu graças à adição de quase 700 mil postos de trabalho por mês desde o final do ano passado, considerando o ajuste sazonal.”

O documento ressalta ainda que a melhora no mercado de trabalho também pode ser observada no avanço do emprego explicitado pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes à ocupação formal, com expansão da criação líquida de postos de trabalho. De acordo com o Ministério do Trabalho, o país fechou 2021 com a criação de 2,7 milhões de vagas formais.


Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895