Rio Grande do Sul foi o Estado que mais criou vagas de emprego em novembro

Rio Grande do Sul foi o Estado que mais criou vagas de emprego em novembro

Gaúchos contaram com 8.753 novas oportunidades de trabalho formal

Mauren Xavier

RS criou 8.753 vagas de trabalho formal em novembro

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Contra a lógica nacional, o Rio Grande do Sul criou 8.753 vagas de emprego formal no mês de novembro, sendo o primeiro no ranking entre os estados brasileiros. Enquanto isso, o Brasil registrou o fechamento de 12,2 mil vagas de trabalho com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado nacional representa a interrupção de sete meses seguidos em que houve a criação de empregos formais no País. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No Rio Grande do Sul, foram desligados 77.979 trabalhadores, ao mesmo tempo que o total de admissões foi de 86.723, tendo a variação positiva de 0,35%. Os setores que mais se destacaram foram o comércio, com abertura de 4.567 vagas; a agropecuária, com outras 3.973 vagas; e o de serviços, com 2.031 postos de trabalho. Por outro lado, houve o fechamento de vagas nos setores de administração pública (-1); extrativa mineral (-63); serviços industriais de utilidade pública (-146); a construção civil (-733); e a indústria de transformação (-875). Entre as cidades com mais de 30 mil habitantes no Estado, o destaque ficou com Cruz Alta, com saldo de 1.726 vagas, uma variação de 14,9%.

Dos estados, além do RS, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas foram os que mais abriram vagas. Por outro lado, o Estado de São Paulo foi o que mais perdeu empregos, ficando com saldo de -17.611 vagas. Entre as regiões do País, apenas a Sul e a Nordeste tiveram saldo positivo de geração de empregos. Na região Sul foram criadas 15.181 vagas, enquanto que no Nordeste, foram 3.758. As quedas mais acentuadas foram nas regiões Sudeste (-16.421) e Centro-Oeste (-14.412).

Na divisão por setor de atividade econômica no Brasil, as quedas mais acentuadas se deram nas áreas de indústria da transformação, com menos 29 mil vagas; a construção civil, com menos 22,8 mil vagas e agropecuária, com redução de 21.7 mil postos de trabalho. Ao mesmo tempo, o único setor que se destacou positivamente foi o comércio, que impulsionou a abertura de 68,6 mil vagas no Brasil.

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