Riqueza do País está concentrada em 0,9% da população, indica FEE
Mais de 91% dos brasileiros detêm apenas 12,5% do patrimônio nacional
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Ele explicou que a distribuição de renda aproximou os pobres dos ricos. Porém, como o patrimônio é algo mais demorado para se consolidar e também depende de heranças, a diferença continua grande. “Os ricos não perderam, mantiveram as riquezas. Os pobres que subiram um pouco”, disse. Considerando a renda, a faixa dos 10% mais elevados passou de 47,44% em 2001 para 41,55% em 2013. Já aqueles que estão nas faixas 50% mais baixas passaram de 12,6% para 16,41%.
O patrimônio médio daqueles que estão entre os 0,21% mais ricos é de R$ 5,8 milhões, mesmo que o corte seja feito a partir de R$ 1,5 milhão. Isso indica que a concentração do patrimônio está entre os indivíduos do topo mais restrito. As faixas mais altas (a partir de R$ 500 mil de patrimônio) possuem renda do capital, enquanto outras se concentram no trabalho.
Avila analisa que o imposto sobre patrimônio no Brasil é baixo, se comparado com países da Europa e Estados Unidos. “O sistema é perverso e favorece os ricos”, declarou.