RS tem maior avanço na produção industrial em abril, aponta IBGE
Estado acumula alta de 8,1% em dois meses no índice
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O Rio Grande do Sul teve avanço de 2,2% na produção industrial em abril ante março, o que configura o maior aumento nos locais verificados pelo IBGE na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta terça-feira. Outros quatro estados tiveram taxa positiva no mês, sendo eles Santa Catarina (1,1%), Bahia (1,1%), Pará (0,3%) e Mato Grosso (0,1%).
O RS marcou a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 8,1% em março e abril. A indústria do Estado teve influência dos setores de derivados de petróleo e, secundariamente, de produtos do fumo. Com isso, a produção industrial gaúcha está 1,9% abaixo do patamar pré-pandemia e 14,8% abaixo do patamar mais alto da série (outubro de 2013).
Em abril de 2023, os outros dez locais tiveram recuo na produção industrial: Amazonas (-14,2%), Pernambuco (-5,5%), Ceará (-3,7%), Minas Gerais (-3,0%), Região Nordeste (-2,4%), Paraná (-2,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Goiás (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%). Na média nacional, o índice no mês ficou em -0,6%.
Indústria recua em 12 de 18 locais na comparação interanual
A indústria recuou -2,7% frente a março do ano passado e, regionalmente, 12 dos 18 locais pesquisados acompanharam a taxa negativa. Maranhão teve o recuo mais intenso, com -16,4%. Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%), Pernambuco (-6,7%), Santa Catarina (-5,9%), Mato Grosso do Sul (-5,4%), Região Nordeste (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,2%) e São Paulo (-3,6%) também apresentaram quedas mais intensas do que a média nacional. Espírito Santo (-1,4%), Goiás (-1,3%) e Paraná (-0,9%) completaram a lista de locais com recuo na produção na comparação interanual.
Nas altas, Rio Grande do Norte (14,5%) teve a maior expansão, impulsionado pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias extrativas (sal marinho). O Mato Grosso (11%) também apresentou crescimento na produção na casa dos dois dígitos, graças ao desempenho dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Pará (5,1%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%) foram os demais resultados positivos em abril neste índice.
