RS tem maior recuo da produção industrial entre as capitais em janeiro, diz IBGE

RS tem maior recuo da produção industrial entre as capitais em janeiro, diz IBGE

Índice é influenciado pelo setor de derivados de petróleo e de produtos ligados ao fumo

Correio do Povo

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O Rio Grande do Sul teve o maior recuo (-3,4%) na produção industrial na passagem de dezembro para janeiro entre as capitais brasileiras, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. No mesmo período, o índice nacional ficou em -0,3%. 

Em relação a igual período de 2022, o índice no RS apresenta -7,7% de recuo, e o acumulado dos últimos 12 meses no Estado tem variação positiva de 0,4%. Os indicadores nacionais são de 0,3% e -0,2%, respectivamente. 

No RS, a retração de janeiro eliminou o ganho de 1,9% que havia sido registrado em dezembro de 2022. O resultado é ligado ao setor de derivados do petróleo. “Em segundo lugar, também há o setor de produtos do fumo, que exerceu uma influência negativa sobre a indústria gaúcha”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida. Além de ser a maior retração entre os locais investigados pela pesquisa, o resultado negativo da produção do RS foi o segundo de maior influência sobre o índice nacional.

Na passagem de dezembro para janeiro deste ano, oito de 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram recuo na produção industrial. Logo atrás do RS estão São Paulo (-3,1%) e Mato Grosso (-2,0%). Outros resultados negativos vieram do Rio de Janeiro (-1,0%), Santa Catarina (-1,0%), Pará (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Bahia (-0,2%).

Já Espírito Santo (18,6%) e Pernambuco (17,3%) foram os locais em que houve maior expansão. A alta da produção capixaba foi antecedida por um recuo de 5,2% em dezembro, enquanto a indústria pernambucana eliminou, com o avanço de janeiro, parte da perda de 26,2% acumulada nos últimos quatro meses do ano passado. Os demais resultados positivos, ainda na comparação com o mês anterior, vieram dos seguintes locais: Região Nordeste (6,1%), Goiás (2,5%), Amazonas (2,4%), Ceará (1,5%) e Minas Gerais (0,6%).

Metodologia da pesquisa 

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.


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