"Se precisar fechar, fecha", diz secretário de Guedes sobre eventual saída da GM do Brasil
De acordo com a Folha de São Paulo, frase foi dita ao vice-presidente de Relações Governamentais no país
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Na reunião, que ocorreu no dia 4 de janeiro, Munhoz relatou que a direção da montadora norte-americana considerava as fábricas de São Caetano do Sul e de São José dos Campos, ambas em São Paulo, inviáveis devido aos altos custos. Ele também enfatizou que a participação nos lucros e resultados chega a R$ 20 mil por funcionário em SP, enquanto fica na casa dos R$ 7 mil em Gravataí. Desde dezembro de 2017, o complexo automotivo gaúcho passou a operar em jornada de três turnos de trabalho, ou 24 horas por dia. No último dia 20 de jullho, comemorou 18 anos de presença no Estado.
No começo desta semana, executivos da GM no Brasil disseram a sindicalistas que a empresa pretende negociar com o governo, fornecedores e os próprios sindicatos para realizar novos investimentos no Brasil. O presidente da GM para o Mercosul, Carlos Zarlenga, já havia distribuído aos funcionários comunicado alertando para que situação crítica pela qual a empresa passa. Ele informou houve prejuízo significativo no país nos últimos três anos, resultado que "não pode se repetir". "Não vamos continuar investindo para perder dinheiro", afirmou.