Seminário do BRDE aborda as perspectivas do crédito digital para micro e empreendedores

Seminário do BRDE aborda as perspectivas do crédito digital para micro e empreendedores

Evento segue com palestras até quinta-feira

Taís Teixeira

Terceiro dia do seminário seminário “O Mercado Financeiro e as Oportunidades com as Fintechs”

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O terceiro dia do seminário seminário “O Mercado Financeiro e as Oportunidades com as Fintechs”, que ocorreu nesta quarta-feira, a partir das 14 horas no canal do BRDE no Youtube, teve as perspectivas do crédito digital para micro e empreendedores como tema central das três palestras. O diretor financeiro do BRDE, Marcelo Dutra, fez a abertura do evento afirmando que a instituição tem uma relação “umbilical” com os setores de tecnologias, inovação e finanças, os quais entende que são os três segmentos ligados às fintechs.

Na sequência, o presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Diego Perez, apresentou o panorama das fintechs no Brasil, com ênfase na relevância e sofisticação, a partir das ferramentas que impulsionam o mercado financeiro e de capitais. Ele expos os quatro principais fatores que, do ponto de vista macroeconômico, ajudaram no avanço das fintechs no Brasil. “ A bancarização das pessoas que estavam à margem do sistema financeiro, o mau uso de cartão de crédito, a falta de planejamento financeiro e um dos maiores spreads bancários do mundo colaboraram para a expansão do sistema”, esclarece.

Um dos exemplos de fintechs brasileira é o Nubank que, em março de 2020, chegou a ter 5,7 milhões de acessos em um dia. O consultor de Credit Service da Serasa Experian, Elton Teixeira,mostrou como o modelo de score ajuda na tomada de decisão. “O Serasa Score é uma pontuação de 0 a 1000 que identifica as chances de um cliente se tornar inadimplente nos últimos seis meses”, destaca. Quanto maior o score, menor o risco. “Dá uma visão mais ampla e segura da situação financeira daquele cliente”, ressalta.

Já o diretor de crescimento da Bom Crédito, Ícaro Burtet,  abordou a tecnologia e humanização para democratizar o acesso ao microcrédito. Burtet relatou que há  interesse da empresa em atingir os 50 milhões de empreendedores do Brasil com dificuldade de acesso a crédito, sendo que 22,5 milhões são formais e 27,5 milhões são informais. “ O Brasil é o segundo país com mais restrição a crédito da América Latina”, atualiza.


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