Servidores do Tesouro e da Controladoria-Geral da União realizam dia nacional de protesto

Servidores do Tesouro e da Controladoria-Geral da União realizam dia nacional de protesto

A principal demanda dos manifestantes é a agilidade nas negociações para definir o futuro remuneratório da categoria

Correio do Povo

Os auditores e técnicos federais de finanças e controle lotados na regional RS da Controladoria-Geral da União participaram do dia nacional de protestos

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Servidores da carreira de finanças e controle da Controladoria Geral da União e do Tesouro Nacional realizaram protestos em todo o país, nesta terça-feira. Os servidores buscam uma resposta do governo em relação às negociações salariais e de condições de trabalho. A principal demanda dos manifestantes é a agilidade nas negociações para definir o futuro remuneratório da categoria.

Os servidores buscam um tratamento mais isonômico em relação as outras carreiras de mesmo nível hierárquico para a administração em relação à remuneração. O presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Rudinei Marques declarou que as propostas recebidas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos são inaceitáveis.

"O MGI tem feito propostas indecorosas, que nem Temer nem Bolsonaro ousaram fazer, como o rebaixamento salarial de tabelas. CGU e Tesouro Nacional têm feito entregas relevantes para o Estado brasileiro. Exigimos respeito e valorização!", afirmou Marques.

Os Auditores (AFFC) e Técnicos Federais de Finanças e Controle (TFFC) lotados na Regional RS da Controladoria-Geral da União (CGU) também participaram do dia nacional de protestos.

O diretor financeiro do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon) no RS, Carlos Renato Correa Leite destacou a importância do trabalho realizado pela carreira de auditoria fiscal, responsável por fiscalizar todos os repasses e verbas federais destinadas a municípios e estados. "Somos o braço financeiro e de auditoria do governo federal, garantindo a transparência e o correto uso dos recursos públicos", afirmou Leite.

A lentidão nas negociações preocupa os servidores, especialmente diante do avanço das negociações com outras carreiras públicas, como a advocacia pública e a Receita Federal.

"Desde o governo anterior, estamos buscando a inclusão de um bônus de produtividade em nossa remuneração. Apresentamos um projeto detalhado ao governo há seis meses, mas até agora não recebemos nenhum retorno", explicou o diretor.

O Delegado Sindical José Luís Pereira de Lima ressaltou que essa situação precisa ser resolvida de alguma forma. Ele apontou ainda que as negociações estão sendo conduzidas a nível nacional, com Brasília sendo o centro das discussões. E a possibilidade de uma greve não está descartada.

“Nosso ciclo nacional está trabalhado com a base do governo. Acreditamos que a negociação aconteça o mais rápido possível. Mas não é descartada a possibilidade de greve. Estamos em estado de greve”, ressaltou Lima.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e foi informada que a pasta não comenta processos de negociação dentro das mesas setoriais e específicas. E que as tratativas, quando finalizadas, são divulgadas nos canais oficiais.


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