Setor hoteleiro da Capital espera lotar leitos com jogo da Argentina

Setor hoteleiro da Capital espera lotar leitos com jogo da Argentina

Para a estreia do Beira-Rio, entre França e Honduras, entidade estima ocupação próxima de 90%

Rádio Guaíba

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O setor hoteleiro de Porto Alegre espera lotar os cerca de dez mil leitos da cidade em 25 de junho, quando a Argentina joga contra a Nigéria, no estádio Beira-Rio, pela Copa do Mundo. O presidente do Sindicato da Hotelaria da Capital, Carlos Henrique Schmitt, lembrou que 18 mil ingressos foram vendidos pelos argentinos, seguidos pelos australianos (14 mil) e holandeses (12 mil). No jogo de estreia do Beira-Rio, no próximo domingo, entre França e Honduras, a expectativa é de ocupação próxima de 90%.

Schmitt também prevê que o percentual seja semelhante na partida entre Holanda e Austrália, no dia 18 de junho, e quase 70% dos leitos sejam ocupados, no dia 22, no jogo entre Coreia do Sul e Argélia. Para a partida eliminatória de oitavas-de-final, no dia 30, o setor estimado um índice de 60% casos os alemães classifiquem.

O dirigente estima que metade dos leitos seja ocupada por estrangeiros nos dias de jogos da Copa em Porto Alegre. Schmitt frisou que parte dos turistas escolheu outros destinos, como Florianópolis, Balneário Camboriú e Gramado, no caso dos argelinos. Já os australianos optaram, em parte, em descer no Uruguai e, a partir de Montevidéu, se deslocar até os locais em que a seleção estiver jogando no Brasil.

Ele explica que o setor leva em conta o dado de que 60% dos ingressos do Beira-Rio foram vendidos a pessoas que vivem fora da Capital e da região Metropolitana, em um raio a partir de 200 quilômetros no entorno. Schmitt prevê que a entrada de turistas na Capital fique bem acima da projeção inicial do governo, 260 mil pessoas, e possa chegar a 500 mil.

Capital ganhou mais de dois mil leitos em sete anos

Com a abertura de cerca de 500 leitos, em apenas dois hotéis, nos últimos dias, Porto Alegre fica próxima de bater a marca de dez mil vagas na rede hoteleira. Quando o Brasil assinou, com a Fifa, o compromisso de organizar a Copa de 2014, sete anos atrás, a cidade tinha menos de oito mil, lembrou Schmitt.

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