Setor supermercadista prevê crescimento de 4,3% nas vendas deste fim de ano

Setor supermercadista prevê crescimento de 4,3% nas vendas deste fim de ano

Os itens mais procurados no período deverão ser os espumantes

Correio do Povo

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A ceia dos gaúchos deverá ser mais farta nos próximos dias 25 e 31. O setor supermercadista do Rio Grande do Sul prevê um crescimento nominal das vendas de Natal e Ano Novo na casa dos 14% na comparação com as festas de 2021. Na prática, deverá ocorrer avanço real de 4,3%.

Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, a atmosfera positiva trazida pela Copa do Mundo e as recentes deflações em alguns alimentos básicos deverão garantir um fim de ano positivo para o setor. “O fim das eleições, a Copa do Mundo e a vontade de confraternizar com amigos e família, realizando festas que estiveram represadas em virtude da pandemia nos últimos anos, criam um cenário favorável neste momento ainda lento de retomada”, destacou o dirigente.

Os itens mais procurados no período deverão ser os espumantes, com mais de 5 milhões de garrafas vendidas pelo setor em dezembro. Os panetones deverão chegar a pelo menos 4 milhões de unidades comercializadas. E para as aves natalinas como peru e chester há estimativa de venda de 900 mil unidades. Caixas de bombom, tradicionalmente adquiridas para presentear, serão 4 milhões de unidades a serem comercializadas para o período festivo. O setor supermercadista gaúcho também deverá gerar pelo menos 4 mil empregos temporários para o período de Natal, Ano-Novo e veraneio, e cerca de 40% desses contratos temporários poderão ser efetivados.

O otimismo não é percebido apenas no Rio Grande do Sul. Parcela de 66% dos supermercadistas de todo o Brasil calcula que as vendas deste Natal serão superiores às de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo o levantamento, 27% dos associados esperam que as vendas fiquem no mesmo patamar do ano passado e apenas 7% dos entrevistados acreditam em um faturamento menor em 2022. O segmento deverá ser o de maior movimentação financeira no Natal deste ano, respondendo por 38,6%, ou R$ 25,12 bilhões, do volume total.

A pesquisa indica alta de 11,2% no consumo de carnes natalinas no período. A média de preço nacional para a cesta de produtos de Natal está em R$ 294,75, alta de 9,8% em relação ao medido no fim de 2021. A cesta composta de 35 produtos de largo consumo, entre estes alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e de beleza, apresentou alta de 0,42% em novembro frente a outubro, puxada por tomate (17,79%), cebola (13,79%), batata (8,99%) e farinha de mandioca (5,69%). Com a variação registrada em novembro, o preço médio da cesta nacional passou de R$ 743,75 em outubro para R$ 746,85 em novembro.


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