Setores econômicos de Porto Alegre aguardam decreto de liberação de atividades

Setores econômicos de Porto Alegre aguardam decreto de liberação de atividades

Comércio se diz pronto para reabrir de imediato assim que for permitido

Gabriel Guedes

Comércio de Porto Alegre se diz pronto para reabrir de imediato assim que for permitido

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A semana era pra começar com um novo ânimo para setores da construção civil, comércio, serviços e alimentação, que poderiam ter reaberto já nesta segunda-feira, caso o decreto da Prefeitura de Porto Alegre, contendo a flexibilização nas restrições de funcionamento, tivesse sido publicado no final de semana. Até as 19h desta segunda-feira, isso ainda não havia acontecido. Ainda assim, independente do momento em que ocorrer a reabertura, o comércio se diz pronto para reabrir de imediato.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, Irio Piva, afirma que os associados estão a postos para voltar a atuar. “A Prefeitura deu um retorno, que para publicar o decreto, estaria fazendo acertos com o estado e Ministério Público, para que se evite um novo regresso. O varejo está pronto. Se houver autorização para retomar nesta terça-feira ou quarta-feira, nós vamos retomar”, garantiu Piva. Conforme ele, até sair o decreto, a orientação é para que ninguém descumpra ordem. 
 
Já o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas), por meio de nota, requer maior coerência e agilidade entre os poderes públicos na publicação de um novo decreto para o setor. “É preciso, urgentemente, haver uma ação efetiva que permita o retorno seguro das atividades econômicas na cidade”, pontua o comunicado. O Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e região (Sindha), optou por não se manifestar enquanto aguarda a publicação das novas normas. 

No setor de habitação e construção civil, as imobiliárias estiveram fechadas nesta segunda-feira, enquanto aguardam também pela liberação de funcionamento. “Esta indefinição afeta por que há uma certa confusão. O estado dá uma direção, a Prefeitura tem outra. E na nossa avaliação, a prefeitura é mais capaz de resolver este assunto”, opina o presidente do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Rio Grande Do Sul (Secovi/RS), Moacyr Schukster. 

Para a construção civil, a segunda-feira foi de riscos. Apesar de alinhavado com o Município na sexta-feira, as empresas mobilizaram suas estruturas e não conseguiram cancelar o dia de trabalho com antecedência. Acabaram atuando sem respaldo legal. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), Aquiles Dal Molin Junior, espera que o decreto dê tranquilidade a todos: “Nos obrigamos a trabalhar preocupados com esta situação da falta do decreto. Estamos numa grande expectativa de que ainda nós possamos atuar com tranquilidade, segurança jurídica e dentro da legalidade”, concluiu o executivo.


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