Sollar Sul explora potencial do mercado de energia solar no Rio Grande do Sul

Sollar Sul explora potencial do mercado de energia solar no Rio Grande do Sul

Empresa projeta terminar o ano com mais de 2,2 mil obras prontas

Felipe Faleiro

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O mercado de energia solar tem imenso potencial no Rio Grande do Sul, e no Vale do Taquari está uma empresa ousada, disruptiva, que explora estas oportunidades com foco na inovação, tecnologia e transparência ao cliente. É a Sollar Sul, instalada no município de Taquari em 2018 e com mais três filiais em operação, em Teutônia, Lajeado e Charqueadas, e ainda uma quarta a ser inaugurada em Encantado, em novembro.

Impressionam os números da companhia: de 15 instalações realizadas em 2018, a empresa projeta terminar 2022 com 2.225 obras prontas. São, ainda, mais de 2 mil usinas e 70 mil painéis instalados, atendendo mais de cem cidades. Hoje, a empresa fundada pelo CEO Leonardo Porto é a terceira maior empregadora de Taquari, com 173 funcionários, e a quarta do município em resultado financeiro, com faturamento previsto de R$ 70 milhões. 

A Sollar Sul promoveu nesta quinta-feira um tour para a imprensa em sua recém-finalizada nova sede, integrada ao Centro de Distribuição, com 7 mil metros quadrados de área construída em dois prédios localizados na ERS-436, na entrada do município. As instalações, amplas e modernas, serão inauguradas em um grande evento a convidados nesta sexta-feira.

Os carros-chefes da Sollar Sul são a instalação e o pós-vendas dos painéis fotovoltaicos, referiu Porto durante a visita, ao explicar as metas da empresa e o que ela pretende fazer para chegar lá. "Hoje, ter um projeto de energia solar instalado não é mais uma opção, mas uma obrigação", disse, justificando a fala pela economia de energia gerada com as placas, de até 95%, e seu aspecto de sustentabilidade.


Carros-chefes da Sollar Sul são a instalação e o pós-vendas dos painéis fotovoltaicos | Foto: Mauro Schaefer

Cerca de 90% das instalações feitas pela empresa são de geração distribuída, ou seja, o cliente envia à rede de energia elétrica o excedente que gera. O financiamento também está cada vez mais facilitado, diz Porto, já que todos os principais bancos e instituições financeiras cooperativas têm linhas específicas para esta modalidade, além de a própria Sollar Sul também conceder crédito.

Como forma de seguir inovando, a Sollar Sul tem, entre outros diferenciais, equipe própria de instalação dos equipamentos, atuação personalizada e para todos os tipos de clientes, desde pequenos, médios, até grandes instalações. A amplitude de sua nova sede física permite ainda a meta de criar uma escola de capacitação na área da energia solar e meio ambiente, voltada a funcionários da empresa, mas também aos estudantes de colégios da região.

Por último, a Sollar Sul está lançando o sistema de franquias, para alcançar outras regiões gaúchas e do país. Para 2023, a empresa projeta entrar em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sem elas, o faturamento estimado é de R$ 150 milhões no ano que vem, o dobro de 2022.

Com as franquias, a Sollar Sul espera faturar R$ 500 milhões. Números que impressionam, mas refletem um mercado em expansão da energia solar, iniciada no Brasil em 2012, e que hoje representa a terceira maior matriz energética do país, com uma fatia de 9,1% do mercado, e que, nas palavras do CEO da Sollar Sul, deverá ultrapassar a vice-líder, a energia eólica, nos próximos seis meses.


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