Sondagem da CNI indica nova redução na oferta de empregos na construção
Apesar do fraco desempenho, perspectivas dos empresários para os próximos seis meses ainda são positivas
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Os indicadores da sondagem variam de 0 a 100, e valores menores que 50 indicam atividade desaquecida e queda no emprego. O levantamento foi feito entre 1º e 18 fevereiro, com 440 empresas de todo o país: 154 de pequeno porte, 192 médias e 94 grandes.
A CNI também verificou que a Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usado pelas empresas do setor de construção, recuou de 69 pontos para 68 pontos na comparação janeiro/dezembro e está no menor nível da série iniciada em janeiro de 2012.
Segundo o economista da CNI, Danilo Garcia, as expectativas de crescimento esperadas para o início deste ano não se concretizaram, e “o que se observa é a continuidade do cenário mais negativo do final do ano passado”.
Apesar do fraco desempenho da indústria da construção, a CNI ressalta que as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses ainda são positivas, embora o otimismo seja menor do que em fevereiro de 2012, quando analisados quatro indicadores de expectativa que fazem parte da Sondagem Indústria da Construção.
De acordo com a pesquisa, houve queda nos quatro indicadores. As projeções para o nível de atividade caíram de 62,2 pontos para 59,3 pontos; o índice de novos empreendimentos e serviços teve queda igual, de 62,2 pontos para 59,3 pontos; o indicador de compras de insumos e matérias-primas cedeu de 62,1 pontos para 57,6 pontos; e o índice do número de empregados baixou de 60,8 pontos para 56,5 pontos.
Essa redução do otimismo, para o economista da CNI, comprova que ainda não há um claro sinal de recuperação do setor nos próximos meses.