Sondagem da CNI indica nova redução na oferta de empregos na construção

Sondagem da CNI indica nova redução na oferta de empregos na construção

Apesar do fraco desempenho, perspectivas dos empresários para os próximos seis meses ainda são positivas

Agência Brasil

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A oferta de empregos na indústria da construção está em queda há sete meses, e a retração verificada em janeiro foi ainda mais forte do que no mês anterior, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o índice do número de empregados do setor caiu para 45,8 pontos, ante 46,1 pontos em dezembro de 2012. Além disso, o nível de atividade registrou 45,6 pontos no mês passado, abaixo do usual para meses de janeiro, que é média de 46,4 pontos.

Os indicadores da sondagem variam de 0 a 100, e valores menores que 50 indicam atividade desaquecida e queda no emprego. O levantamento foi feito entre 1º e 18 fevereiro, com 440 empresas de todo o país: 154 de pequeno porte, 192 médias e 94 grandes.

A CNI também verificou que a Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usado pelas empresas do setor de construção, recuou de 69 pontos para 68 pontos na comparação janeiro/dezembro e está no menor nível da série iniciada em janeiro de 2012.

Segundo o economista da CNI, Danilo Garcia, as expectativas de crescimento esperadas para o início deste ano não se concretizaram, e “o que se observa é a continuidade do cenário mais negativo do final do ano passado”.

Apesar do fraco desempenho da indústria da construção, a CNI ressalta que as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses ainda são positivas, embora o otimismo seja menor do que em fevereiro de 2012, quando analisados quatro indicadores de expectativa que fazem parte da Sondagem Indústria da Construção.

De acordo com a pesquisa, houve queda nos quatro indicadores. As projeções para o nível de atividade caíram de 62,2 pontos para 59,3 pontos; o índice de novos empreendimentos e serviços teve queda igual, de 62,2 pontos para 59,3 pontos; o indicador de compras de insumos e matérias-primas cedeu de 62,1 pontos para 57,6 pontos; e o índice do número de empregados baixou de 60,8 pontos para 56,5 pontos.

Essa redução do otimismo, para o economista da CNI, comprova que ainda não há um claro sinal de recuperação do setor nos próximos meses.

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